A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) dá início nesta quarta-feira (16) à reforça do Edifício Nilo Coelho, onde funcionam as comissões do Legislativo estadual e onde ficavam os gabinetes dos 49 deputados até julho desde ano, quando eles foram transferidos para o prédio ao lado, Edifício João Negromonte. Pelo contrato, a reforma pode durar 16 meses, mas a expectativa é que ela seja concluída até dezembro de 2016. Ao final, a Alepe vai centralizar todos os setores administrativos no prédio e entregar quase todos os alugueis, com os quais a Assembleia gasta R$ 3 milhões por ano.
Ao todo, a reforma do Nilo Coelho foi contratada por R$ 30 milhões. A empresa que executará o serviço será a Concrepoxi Engenharia, que reformou o Palácio do Campo das Princesas. Segundo o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), a obra será paga com recursos próprios e todo o dinheiro já está disponível no banco. Ele também disse não acreditar que a reforma ficará pela metade, como aconteceu com o novo Plenário, que precisou ser licitado novamente pelo Legislativo, mas disse que ficará atento para que o dinheiro da Alepe não seja usado para financiar outras obras paralelas da empresa.
Para o deputado Diogo Moraes (PSB), primeiro secretário da Assembleia e responsável pela gestão financeira do Poder, a reforma no Nilo Coelho e a conclusão do plenário serão as prioridades para 2016. Após a reforma, o anexo ganhará duas passarelas ligando ele ao prédio onde funcionam os gabinetes, e vai concentrar o trabalho de todas as comissões no 4º andar, que terá três plenarinhos maiores que os atuais, além do auditório no andar superior.