A gestão Paulo Câmara (PSB) iniciará 2016 diferente de 2015. Ano passado, o então estreante governador marcou o começo de sua administração com simbolismos. Um dia após a posse, ele coordenou uma reunião do Pacto pela Vida, com todos os secretários, e em seguida viajou para o Agreste e o Sertão para assinar ordens de serviço. Em 2016, no entanto, a partir do dia 4 de janeiro, o ritmo será diferente com maior presença no Recife e a realização de audiências internas.
“Estou precisando fechar algumas coisas, me debruçar com algumas reuniões e planejamentos que precisam ser feitos. Tem o Carnaval no comecinho de 2016 e a gente precisa definir algumas coisas. Também tem a questão da Arena da Copa e preciso cuidar disso com minha equipe”, explicou o governador.
O planejamento de Paulo Câmara, ao menos no primeiro mês do ano, inclui presença no Recife de segunda a quinta-feira. As viagens ficarão para os finais de semana uma vez que o governador tentará atender aos convites dos prefeitos aliados, comuns nesta época do ano. “Tem muita festa de Reis e São Sebastião e irei quando for possível”, argumenta.
O governador quer dar atenção ao estudo de viabilidade econômica da Arena Pernambuco feito pela Fundação Getúlio Vargas. Ele prometeu decidir, ainda em janeiro, entre a revisão ou a rescisão do contrato com a Odebrecht, responsável pela construção e administração do estádio a partir de uma Parceria Público-Privada.
O Carnaval é outro tema que preencherá o tempo do governador. Com poucos recursos em caixa, ele já começou a quebrar a cabeça para garantir o maior número de polos carnavalescos possível.
“Em 2015, buscamos fazer um carnaval mais barato e bonito e conseguimos. Vamos trabalhar para 2016 ter o mesmo parâmetro deste ano, buscar até reduzir mais um pouco. Vamos buscar parcerias privadas, principalmente o segmento de bebidas”, disse.
GOVERNADORES
Já a primeira viagem de Paulo Câmara a Brasília em 2016 está agendada para o dia 1º de fevereiro. Ele irá à capital federal para um encontro com outros governadores tratar de temas relativos a operações de crédito, previdência, subfinanciamento da Saúde e dívida pública.
“Defendo um maior protagonismo dos governadores no próximo ano”, falou.