O candidato a prefeito do Recife Daniel Coelho (PSDB) acredita que vai para o segundo turno, apesar das pesquisas divulgadas até o momento darem conta de 10% - 11% de intenções de votos para ele. Em panfletagem realizada na manhã deste domingo (4) na praia do Pina, na Zona Sul do Recife, o candidato afirmou que é um “excelente início” e não vai modificar o formato da campanha eleitoral.
“Esse é um excelente patamar de saída, nas últimas eleições a gente teve um arranque de quatro pontos e as duas pesquisas divulgadas até agora mostram 10% e 11% de eleições de intenção de votos, que é um excelente inicio. A gente na primeira semana já tem a certeza do crescimento da nossa campanha, estamos atingindo todos os propósitos, a gente tem certeza que vai para o segundo turno” afirmou.
Sem perder a oportunidade de alfinetar o candidato-prefeito Geraldo Julio (PSB), Daniel disse que as pesquisas mostram a insatisfação dos eleitores com a atual gestão e que isso é um cenário muito positivo para oposição: “acho que deve haver uma preocupação muito grande de quem tá buscando uma reeleição, nunca um prefeito chegou para buscar uma reeleição tão mal avaliado, então tudo isso mostra um cenário muito positivo para oposição”.
Além de apoio, durante a panfletagem Daniel encontrou eleitores que não quiseram pegar os panfletos. Esses não quiseram gravar entrevista. Apesar disso, alguns eleitores tentaram entender melhor a proposta do candidato. Como foi o caso da enfermeira sanitarista Jeane Nário, de 43 anos. Jeane ainda não sabe em quem vai votar e falou que está estudando as propostas de todos os candidatos.“Ainda estou vendo o que é melhor para a cidade. Começou agora o período eleitoral, a gente ainda tá conhecendo as histórias né, alguns já tem um passado na prefeitura e a gente e precisa amadurecer, ver quais são as propostas, por isso que indaguei ao candidato exatamente por conta disso, pra ouvir a proposta dele para a saúde” disse.
A mesma indagação foi feita pelo eleitor Róberio Lins, de 41 anos, segundo ele, todas as complexidades e são importantes, mas o barato é atenção primária. “Qualquer prefeito que chega no município, no município que for, tem que pensar na atenção básica. É por isso que eu falei para ele, se atenção básica funcionar, a gente não precisa da atenção terciária: hospital, tantos especialistas... Se a gente tem profissional na atenção básica preparado e em número suficiente para atender a população com certeza a gente não precisaria lá na frente construir tantos hospitais, como a gente tem essa deficiência hoje” pontuou.