Simone Fontana quer desapropriar imóveis desocupados para transformar em habitacionais

A candidata à prefeitura do Recife Simone Fontana (PSTU) pretende desapropriar imóveis desocupados que não paguem IPTU há dois anos para transformar em habitacionais. A ideia foi apresentada como alternativa a problemas de habitação durante a primeira rodada de sabatinas realizada pela TV Jornal na manhã desta segunda-feira (19). 

Simone aproveitou momento dedicado aos candidatos para conversar diretamente com eleitores para convocar “trabalhadores e trabalhadores” para a greve geral que deverá acontecer na próxima sexta-feira (30).

Durante a entrevista, que foi realiza pela apresentadora Graça Araújo com mediação do colunista político do Jornal do Comercio Giovani Sandes,  Simone Fontana criticou o modelo de campanha eleitoral no qual a economia ainda fala mais alto e os candidatos que aparecem mais são os mais ricos. Ela afirmou ainda que as eleições no modelo atual são antidemocráticas, porque obrigam o eleitor a votar a cada dois anos, mas não abre possibilidade para todos os candidatos se apresentarem. 

Prioridades

Para a candidata a prefeitura precisa priorizar planos de obras públicas, que atendam a população como um todo e não só parte dela.  “A via Mangue não beneficia a cidade como um todo, é preciso ter prioridade”, disse.

Segundo Simone, entre as prioridades estão o saneamento básico, que permitirá famílias vivam de forma mais humana e evitará doenças. Questionada sobre a isenção de impostos para desempregados, a candidata disse que medida é possível desde que haja prioridade.

Na pauta de segurança, uma das proposta de Simone é a legalização das drogas. “Existem pesquisa que mostram que o tráfico mata mais o jovem do que a própria droga. Não defendemos as drogas em si, mas sim o controle do uso”, afirmou. Simone ainda informou que, caso seja eleita, vai investir em iluminação, educação e numa polícia investigativa e não repressiva.

Impeachment 

De acordo com a candidata o seu partido está defendendo “fora todos”. “ Aquele congresso não tem moral para julgar ninguém, mas ao mesmo tempo o governo Dilma não fez um governo voltado ao trabalhador. E hoje o governo Temer é frágil e está atacando a classe trabalhadora”, disse.