Embora seja um 33 municípios do Estado que já utilizam aterro sanitário – o tratamento regular é feito em Igarassu–, Olinda vem sendo questionada, nos últimos dois anos, pelo ressurgimento do Lixão de Aguazinha. Mas esse não é o único problema nessa área a ser resolvida pelo novo prefeito, Lupércio (SD). Membros da Associação de Reciclagem de Olinda denunciam que há mais de uma semana estão sem veículo para fazer a coleta seletiva, que separa plástico, papel, vidro e alumínio do material orgânico antes de ele seguir à destinação final.
Segundo a Associação de Reciclagem de Olinda (ARO), o caminhão utilizado pela prefeitura para transportar o material até a sede da entidade quebra-se constantemente. Há mais de uma semana saiu de circulação outra vez, impedindo que oito famílias possam obter renda. “Gostaríamos que o prefeito Lupércio liberasse um outro caminhão, para que a coleta seja retomada”, afirma Silvaneide Silva, vice-presidente da entidade.
Maurício Nunes explica que os membros da associação fazem a coleta seletiva domiciliar em carroças e depois repassam o material para o caminhão. “Se o serviço não for retomado de imediato podemos perder os doadores. Já é difícil conscientizar os moradores para a coleta seletiva. Se a gente não recolhe o material, eles podem deixar de contribuir”, observa. Lúcia Silva completa que há um contrato da prefeitura com a associação e que as famílias têm passado dificuldades financeiras em razão da constante suspensão do serviço. Quando a coleta está regularizada, eles chegam a retirar do ambiente duas toneladas de recicláveis por dia. Procurada pelo JC, a Prefeitura de Olinda informou que só falaria sobre o assunto nesta quarta-feira (8/2).