Jungmann descarta cargo de ministro no governo de Bolsonaro

''Agora eu quero dar uma parada geral na minha vida e não pretendo permanecer no setor público'', afirmou o ministro da Segurança Pública
Da editoria de Política
Publicado em 08/11/2018 às 9:26
''Agora eu quero dar uma parada geral na minha vida e não pretendo permanecer no setor público'', afirmou o ministro da Segurança Pública Foto: Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil


Na manhã desta quinta-feira (08), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, descartou - em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal -  seguir como ministro no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). "Eu estou no terceiro ministério. Um período muito intenso. Agora eu quero dar uma parada geral na minha vida e não pretendo permanecer no setor público. Quero retornar ao setor privado, ter uma melhor qualidade de vida", cravou. 

Durante a entrevista, Jungmann ressaltou que é cansativo exercer o cargo de ministro da Segurança Pública no período que o País vive. "Você não pode imaginar o que é a vida de um ministro de segurança no Brasil, tem uma exigência grande, que não respeita feriado, fim de semana etc", completou o pernambucano. 

Quando questionado sobre o seu encontro com o juiz Sérgio Moro, na última quarta-feira (07), para discutir detalhes do novo superministério da Justiça, o ministro afirmou que ocorreu de forma positiva e que "fluiu tranquilamente". 

INTERVENÇÃO E REFORMAS

O governo de Michel Temer cogita fazer mudanças na Previdência por meio de projetos de lei, em vez de via Proposta de Emenda à Constituição (PEC), afirmou o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) na última terça-feira (06). Essa decisão facilitaria a aprovação no Congresso, pois exigiria menos votos. Além disso, não seria preciso mexer na intervenção federal no Rio.

Segundo Raul Jungmann, o processo da retirada da intervenção no Rio seria "muito simples" e que está a cargo de Temer e do capitão reformado. "É muito simples. Eu acredito que o presidente eleito Jair Bolsonaro deve entrar em contato com Temer e que logo seria liberado a intervenção, dentro de 24h. Agora é arregaçar a manga junto ao Congresso Nacional", afirmou.

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

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