Em Cuba, nos Jardins da Rainha

Mais preservado e exclusivo arquipélago do Caribe atrai adeptos do mergulho e da pesca desportiva
Mona Lisa Dourado
Publicado em 27/09/2014 às 17:16
Foto: Mona Lisa Dourado/JC




Abaixo da linha d’água, a festa fica por conta dos arrecifes, o terceiro dos ecossistemas que se interligam para formar o berço da vida no arquipélago. A profusão de espécies que surgem a cada centímetro dos paredões frontais de até 600 metros é prova do equilíbrio do ambiente. Corais de diferentes formatos, gorgônias, algas, esponjas, estrelas-do-mar, tartarugas, raias, tubarões, peixes de grande porte e até crocodilos povoam o fundo do mar cubano. Diversão garantida para os mergulhadores, com o plus da água morna o ano inteiro.

De volta à superfície, aves aquáticas, como pelicanos, gaivotas e fragatas, completam o show na contraluz de um pôr do sol dourado.

Em algumas das 250 ilhas, a atração fica por conta de jutías (simpático roedor local) e iguanas, que já renderam a praias como Boca de Piedra o título de Galápagos do Caribe.

O isolamento é outra das características que Jardines de la Reina compartilha com o arquipélago do Pacífico. A única maneira de chegar à região é por mar e a marina mais próxima está a 60 km, no povoado de Júcaro. Por isso, só há duas opções de hospedagem: o hotel flutuante La Tortuga ou iates operados pela companhia italiana Avalon em parceria com o governo cubano. Em ambos, o serviço se baseia na tríade conforto, gastronomia de primeira e simpatia de sobra.

Para garantir a preservação do lugar, no máximo 40 visitantes circulam pelos Jardines por semana. Isso significa que a probabilidade de você encontrar outro barco enquanto navega por ali se aproxima de zero. É ou não pra se sentir a rainha do pedaço?

*A editora viajou a convite da companhia italiana Avalon

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