Não perca dinheiro na revenda do carro

Fique atento as condições que valorizam seu automóvel na hora de entregá-lo a uma loja de seminovos
Edilson Vieira
Publicado em 11/10/2015 às 15:00
Fique atento as condições que valorizam seu automóvel na hora de entregá-lo a uma loja de seminovos Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


Para muita gente carro é investimento, mas vai chegar a hora em que será preciso passá-lo adiante. Para não perder dinheiro na revenda é fundamental ficar atento a detalhes que valorizam seu veículo usado no momento de entregá-lo numa loja de seminovos. A regra básica é: cuide bem do seu carro. Manutenção e boa conservação são regras básicas. Automóveis em bom estado, claro, são mais valorizados. E as regras do mercado às vezes revelam algumas surpresas. Ao contrário do que muita gente pensa, nem sempre um veículo recheado de acessórios é bem visto por lojistas especializados em seminovos.

Isso vale, sobretudo, se forem aqueles modelos tunados, rebaixados e cheios de alterações. “Quanto mais original melhor”, resume Bruno Félix, sócio proprietário da Via Norte Veículos, tradicional loja do Grande Recife com 15 anos no mercado. Segundo ele, para um usado ser bem aceito três coisas são fundamentais: boa aparência, originalidade e que não seja “tão rodado”. Um motorista comum roda em média de 15 mil a 20 mil quilômetros por ano. Acima disso significa que o automóvel teve uso severo e é um forte candidato a se desvalorizar mais.

 

Uma regra dos lojistas é preferir carros que tenham pintura original. Pequenos arranhões ou mossas fazem parte da rotina de uso. E isso não deve preocupar o dono do possante no momento da negociação. Até pode valer a pena consertar se o objetivo é vender a um particular, mas se a meta for deixá-lo na loja o efeito pode ser contrário. Veículo com um reparo malfeito pode ser condenado. Um retoque na pintura pode dar a impressão de que o motorista quis esconder uma batida séria que comprometa a estrutura. Na dúvida, muitos revendedores preferem evitar esse tipo de veículo.

Outro erro dos motoristas é achar que o investimento em acessórios - como rodas esportivas maiores que as originais ou um sistema de som sofisticado - vai agregar muito valor ao veículo usado. Ao em vez de pagar mais, avaliadores preferem que o dono retire tudo e entregue o automóvel com equipamentos originais e até rodas de aço com calotas. Tudo para não deixar dúvidas no comprador.

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