O governo brasileiro empenhou-se tanto em ser capacho dos EUA nos últimos dois anos que esqueceu de exercer sua liderança na América do Sul.
E as oportunidades para ampliar essa posição não faltaram, do ponto de vista econômico e também político. Praticamente todos os países vizinhos tiveram problemas de toda ordem.
A Colômbia com os refugiados venezuelanos, a Argentina com a crise financeira, o Chile com os protestos e a Bolívia com uma crise política. Sem falar na própria Venezuela que é uma crise sem fim em aspectos diversos.
Todos, em menor ou maior grau, ofereceram oportunidades para que o Brasil assumisse algum tipo de apoio.
Mas estávamos ocupados tentando agradar Donald Trump.
Na pandemia, o Brasil poderia ter assumido responsabilidades regionais com os países vizinhos na compra dos respiradores, poderia estar assumindo essas responsabilidades agora, com a vacina.
Ao invés disso, o Brasil está é atrasado em relação aos colegas.
O Chile começa a vacinar na semana que vem e a Argentina garante que começa até o fim do mês.
Aqui, segundo o ministro da Saúde, só deve ter vacinação em fevereiro.