Bolsonaro (PL), no Recife, diz que tentou pousar perto do local onde barreiras deslizaram, mas não havia segurança e foi desaconselhado.
Evitando o evento com o presidente, Paulo Câmara (PSB) que, até então, tinha apenas sobrevoado a região, resolveu pisar na lama.
É uma pena que não se encontraram. Resolveriam pessoalmente os problemas pessoais nos quais não deveriam envolver a população.
Aliás, a insistência no distanciamento, com os dois lados reclamando o "ele não ligou pra mim", é um desrespeito à urgência do problema e às vítimas da tragédia.
Bolsonaro não convidou o governador. E ainda chegou uma hora mais cedo sem avisar, dificultando até que Paulo fosse sem ser convidado.
Paulo não ligou para o presidente pedindo ajuda, como deveria ter feito e foi criticado pelo presidente por isso.
Erraram os dois, desde o início.
Deveriam resolver seus problemas ou passar por cima deles em nome da população e dos mortos.
Não conseguem fazer isso. São sinais de gestões nada profissionais a que estamos condenados.