O segundo sabatinado na Rádio Jornal, nesta segunda-feira (08), foi Wellington Carneiro (PTB).
O candidato ao governo declarou-se bolsonarista. Quando perguntado sobre a candidatura de Roberto Jeffersson (PTB) ao Planalto, como concorrente de Bolsonaro, garantiu que o objetivo é apenas reforçar o time bolsonarista nos debates.
Segundo ele, a esquerda iria se unir contra Bolsonaro, e Jeffersson iria "ajudá-lo". A justificativa é curiosa, porque é raro ver um candidato admitir que só está ali para ser "linha auxiliar" de outro.
Questionado se também seria assim em Pernambuco, Carneiro negou. Não é linha auxiliar e garantiu que está na disputa para valer.
Divergente
Ele é pastor evangélico e demonstrou divergência com Anderson Ferreira (PL), o candidato de Bolsonaro.
Perguntado sobre o motivo de não estar no palanque apoiando o escolhido do presidente, disse que Anderson é apenas uma escolha pragmática e formal de Bolsonaro, afirmando que Bolsonaro só o apoia porque está no mesmo partido e é obrigado a isso.
Ele também criticou o ex-prefeito de Jaboatão pela gestão municipal na cidade da Região Metropolitana.
Afirma que a população de Jaboatão não está satisfeita com Ferreira.
Marília Arraes à direita
A justificativa, de que Anderson é apenas uma escolha formal de Bolsonaro por causa dos arranjos partidários, é parecida com a de Marília Arraes (SD) quando se refere a Danilo Cabral como candidato de Lula (PT).
Na prática é: “ele diz uma coisa, mas o coração diz outra”.
Wellington Carneiro é como Marília Arraes, mais à direita e sem liderar pesquisas,