Pesquisas mostram que quando Bolsonaro (PL) radicaliza o discurso perde votos.
Na entrevista ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira (22), a expectativa é tão grande que a maior preocupação da equipe do atual presidente é que ele “seja ele mesmo”.
Contrariando a própria natureza, a equipe de campanha reza para que o candidato se controle e não ataque os entrevistadores, além de evitar criticar ou colocar em dúvidas o sistema de votação brasileiro.
Ele teria prometido que não reclamaria das urnas, num gesto para encerrar o debate interminável sobre o assunto com o Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo as pesquisas, ele só fica bem com o próprio eleitorado quando radicaliza o discurso.
Se estivesse com 50% das intenções de voto, seria tranquilo. Mas, precisando absorver eleitores que, hoje, o rejeitam exatamente pela natureza explosiva, isso não é recomendável.
O problema é que Bolsonaro terá que sustentar a calma por 40 minutos, frente-a-frente com dois jornalistas que acompanharam e sofreram na pele a radicalização dos bolsonaristas, principalmente no período da pandemia.
Questionamentos sobre esses momentos serão feitos.
Bolsonaro e as mulheres
Há bastante preocupação também em relação ao comportamento de Bolsonaro com Renata Vasconcellos.
A maior dificuldade eleitoral do presidente, atualmente, é entre as mulheres.
Em 2018, Bolsonaro constrangeu a apresentadora do JN falando sobre o salário dela ao vivo. Na época, a onda antipetista fez com que pouca gente prestasse atenção e usasse isso na hora do voto.
Com o tempo, a realidade mudou.
A entrevista está marcada para as 20h30.
Agregador de pesquisas JC
Confira abaixo os números do agregador de pesquisas do JC com a Oddspointer: