A qualidade técnica e política de Guilherme Coelho (PSDB), candidato ao Senado na chapa de Raquel Lyra (PSDB), é quase uma unanimidade no meio, não apenas em Petrolina, mas em todo o estado.
A coluna já ouviu elogios recentes até de adversários na disputa.
Mas, há quem considere que o gol pela escolha do nome para compor a chapa tenha sido feito no lado errado do campo. Uma raposa da política pernambucana, há alguns dias, traçou um diagnóstico negativo sobre a posição em que Guilherme foi colocado e como isso pode acabar ajudando mais Miguel Coelho (UB) do que a própria Raquel.
Sim, Miguel e Guilherme são parentes, mas isso não é o principal problema.
A questão é que, como já foi dito aqui sobre a candidatura de Teresa Leitão (PT) na Frente Popular, eleição de Senado é solteira e você pode votar no candidato ao Senado, sem votar no candidato a governador.
Por isso, Teresa tem votação mais alta do que Danilo e Guilherme parece estar em ascensão (nas pesquisas recentes), enquanto Raquel não cresce.
Por ser muito forte na região de Petrolina e com o ex-prefeito Miguel Coelho tendo em sua chapa para o Senado um candidato de pouca expressão no Sertão, tendência é que a região acabe votando nos candidatos sertanejos. Miguel seria o escolhido para o governo e Guilherme para o Senado.
Raquel ficaria de fora nessa composição, formada na cabeça do eleitor.
Este mesmo observador que conversou com a coluna, apontou que o correto seria ter colocado Guilherme na vice e Priscila Krause (Cidadania) como candidata ao Senado.
"A chapa é a que tem mais qualidade agregada, mas está formada ao contrário", finalizou.
Agregador de pesquisas JC
Confira abaixo os números do agregador de pesquisas do JC com a Oddspointer: