O resultado positivo para coronavírus do general Augusto Heleno e de Bento Albuquerque (Minas e Energia) representaram um baque para Bolsonaro. Agora se convenceu da gravidade da pandemia.
A maioria dos assessores do Conselho de Ética da Câmara está de molho, em casa, com atestado médico, após a conduta do seu primeiro vice-presidente, deputado Cezinha (PSD-SP), que compareceu à reunião da semana passada e presidiu o colegiado antes de receber o resultado do teste para o coronavírus: positivo. O principal assessor da comissão já apresentou sintomas da covid-19, incluindo febre alta. Tudo parado. Presidente do conselho, Juscelino Filho (DEM-MA) decidiu suspender o trabalho por 15 dias e submeter assessores e parlamentares a testes. Há pelo menos uma dezena de representações contra deputados que deveriam tramitar no conselho de ética, mas agora estão paralisadas. A leviandade levou colegas a cogitarem ação contra o próprio deputado e que seja a primeira a ser analisada na volta ao trabalho.
O coronavírus tem feito vítimas brasileiras lá fora, inclusive o respeito pelo Brasil. Há brasileiros que estão lá fora a negócios ou estudando, na maioria turistas, todos impedidos de retornar. Só no Peru são 3.770, mas, a exemplo de paraguaios e colombianos, por exemplo, peruanos têm facilitado o retorno. Na Argentina, não. Muitos são tratados mal só por serem brasileiros. Mas no Itamaraty.
A Argentina retém brasileiros e os trata como bandidos. Caso de dez amigos confinados em Nunquén, cidade feia, sem graça, da Patagônia.
Brasileiros generosamente gastavam dinheiro em Nunquén quando a polícia os cercou como “suspeitos de covid-19” sem qualquer exame.
Na Argentina, parece clara uma política de hostilidade ao governo do Brasil e aos brasileiros que tiveram a má ideia de fazer turismo por lá.
O “furo” do portal Diário do Poder, sobre o teste positivo de coronavírus de Augusto Heleno, foi divulgado 1 hora e 18 minutos antes do tweet do próprio ministro confirmando. Ele não apresenta sintomas e não tem doenças pré-existentes.
Autoridades, ongueiros e políticos do Psol, que defendem o esvaziamento das penitenciárias a pretexto do coronavírus, deveriam acomodá-los em suas próprias casas.
Ótima sacada do BRB, o Banco de Brasília, abrindo linhas de crédito para clientes que foram surpreendido no exterior pelo fechamento de fronteiras. Só no Peru são 3.770 turistas brasileiros proibidos de voltar.