O sucesso das “lives” nesse período de pandemia fez crescer o olho do Ecad, responsável por coletar pagamentos por uso de músicas no País. A malandragem foi admitida pela própria entidade, ao afirmar que já tem contratos com YouTube, Facebook e recebe regularmente, mas que lives transmitidas pelas plataformas ganharam destaque e o Ecad quer faturar mais com “execução pública musical”. A cobrança é feita duas vezes pelo mesmo produto, a realização da live e pela transmissão. Afinal, se não fosse transmitida, ninguém iria assistir. Na prática, o artista, que está impossibilitado de se apresentar e cobrar ingresso devido ao isolamento, vai precisar pagar para trabalhar. É o fim. A cobrança é de 7,5% do valor bruto dos patrocínios, retroativa a 20 de março. Mas devido à pandemia vai dar desconto e cobrar “apenas” 5%. Sem as lives, o Ecad arrecadou R$ 4,4 bilhões entre 2016 e 2019 e R$ 3,9 bilhões para músicos. E ficou com os R$ 452 milhões restantes.
O “Apenso 70” do inquérito das fake news, criado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar supostos ataques e ameaças a ministros e seus familiares, contém um laudo pericial que atesta não ter sido possível identificar a existência da imaginada “rede de robôs” com mensagens financiadas nas redes sociais. O ministro Alexandre de Moraes (foto) descobriu que os xingamentos vêm de contas que, na verdade, têm donos de carne e osso. Nada de robôs que tanto excitam fantasias.
As redes sociais têm linguagem própria, anárquica e livre. O que parece “sério”, não passa na maior parte dos casos de “memes”, provocações.
A dona de um salão de beleza que bomba nas redes sociais pregando o assassinato de Bolsonaro não é necessariamente uma homicida à solta.
O ministro André Mendonça (Justiça) expôs o caráter autoritário das investidas contra “atos antidemocráticos”, ao lembrar que o movimento anarquista, fundado no fim da década de 1860, nega o poder formal e prega o fim das instituições. O STF pretende prender seus ativistas?
O procurador Marcelo Rocha Monteiro, do Rio de Janeiro, observou que no Brasil quem perde a eleição vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) e impõe sua política pública, anulando o mandato popular do governante.
O clima esquentou em Araraquara (SP) entre o prefeito Edinho Silva (PT), ex-ministro de Dilma, e o ex Marcelo Barbieri (MDB). Silva ouviu o que não queria, ao atacar Barbieri, que não será candidato este ano.
Uma “coalizão de deputados” vai reunir hoje sete ex-ministros da pasta da Educação dispostos a falar mal do governo. Metade deles ficou menos de um ano no cargo e um deles foi demitido pelo telefone.
"Se não precisa adiar a eleição, é porque não tem mais crise.” Rodrigo Maia atacando os prefeitos que defendem a manutenção da data da eleição.
Morreu na Câmara dos Deputados o projeto que repassava à Saúde os bilhões do “cartório” de seguradoras do DPVAT. O governo publicou no Diário Oficial pedido de retirada do projeto da tramitação no Congresso.
A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para discutir a pandemia do novo coronavírus não vai nem sequer discutir o retorno às aulas: cancelou a reunião destinada a isso, marcada para esta terça-feira (30).