O presidente Jair Bolsonaro já iniciou a segunda metade do seu governo, mas a prometida privatização dos Correios continua encalacrada. Até agora, foram 18 reuniões de representantes dos ministérios da Economia e das Comunicações, do BNDES e da própria ECT, mas o máximo que o governo conseguiu foi gastar três meses para contratar uma consultoria a fim de levantar o que o governo deveria saber: o tamanho do problema.
Rodrigo Pacheco (foto) presidia a CCJ da Câmara, em 2017, e escolheu a dedo um relator "independente" para a denúncia que poderia cassar Michel Temer. Filiado ao MDB de Temer como Pacheco, o relator Sérgio Zveiter (RJ) atuou no caso como o mais furioso dos adversários do então presidente. O relatório alternativo de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) prevaleceu e a Câmara rejeitou a denúncia de corrupção passiva contra o presidente. Desde então Rodrigo Pacheco é visto com reservas. Sua situação ficou insustentável no MDB, mas ele foi acolhido no DEM... de Rodrigo Maia.
O candidato de Davi Alcolumbre à sua sucessão enfrenta a desconfiança dos colegas para se eleger presidente do Senado. Por isso o ocupante atual do cargo insiste para que o governo acione seu guindaste a fim de tentar levantar a candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Mas, se o presidente Jair Bolsonaro pedir a opinião do ex-Michel Temer sobre o senador, como faz sempre, poderá ouvir o relato de como esse "aliado" não resistiu à pressão da oposição para colocá-lo na rua da amargura.
Habituado a vencer mais no STF do que nas urnas, o partido Rede emplacou mais uma vitória na mais alta corte: conseguiu obrigar o ministro da Saúde a prestar esclarecimentos sobre o estoque de seringas e agulhas. Nem precisa de votos no parlamento.
Projeto de Carlos Jordy (PSL-RJ) criminaliza a destruição de presídios ou equipamento, como tornozeleira. Para o deputado, é preciso sepultar a lorota de suposto "direito" de destruir o patrimônio para fins de fuga.
Circula em grupos de zap de deputados notícia de 16 de março de 2017 mostrando que o líder do PMDB, Baleia Rossi (SP), é citado em planilha apreendida como suposto beneficiário de R$ 660 mil pagos por 2 anos e 9 meses pelo empresário Marcelo Plastino, que se matou em 2016.
Comentarista-geral da União e vice nas horas vagas, Hamilton Mourão relativizou nas redes sociais a marca de 7 milhões de curados da covid. Ele e o jornalismo de funerária só veem relevância nos 200 mil mortos.
O governo nem sequer fixou data para apresentar o "detalhamento da modelagem" da privatização dos Correios.
Só o ministro Fábio Farias (Comunicações) foi objetivo: propôs projeto de lei regulamentando a abertura do setor postal para a iniciativa privada.
Apesar dos problemas de 2020 decorrentes da pandemia, os pacientes com câncer têm o que comemorar. Além da 1ª imunoterapia incorporada ao SUS, houve recomendação preliminar de 12 novos medicamentos.
"A pauta não é do presidente e a Câmara não tem dono". Arthur Lira (PP-AL) critica Maia por ter conduzido mandato na base do "Câmara sou eu"