Corrupção da era PT ainda assombra no Panamá

A Lava Jato acabou, mas as investigações da roubalheira dos governos do PT seguem no Panamá, estimuladas pelos Estados Unidos
Cláudio Humberto
Publicado em 26/09/2022 às 3:00
Lula com Emílio Odebrecht Foto: Arquivo SESI-SP


A Lava Jato acabou, mas as investigações da roubalheira dos governos do PT seguem no Panamá, estimuladas pelos Estados Unidos. A juíza panamenha Baloisa Marquínez interrogou envolvidos na denúncia de que a Odebrecht, financiada pelo BNDES, dava boa vida às quatro amantes do ex-presidente Ricardo Martinelli. André Rabello, ex-diretor da empreiteira pagava contas e cartões das amantes, conhecidas pelos codinomes Periquito 1, Periquito 2, Periquito 3 e Periquito 4. Rabello usava dinheiro desviado das obras do metrô da Cidade do Panamá (US$1 bilhão) e da via Madden-Colón (US$152,8 milhões). O governo Lula criou programa malandro para o BNDES: financiava aqui obras para serem executadas pela Odebrecht no exterior, sem licitação. Foram abertas no banco PKB as contas que a Odebrecht usava para garantir o luxo das "periquitos" a serviço do ex-presidente Martinelli. O pilantra panamenho também passou uma temporada em cana, mas em Miami, acusado de usar dinheiro público para espionar 150 pessoas.

Estratégia petista do voto útil é via de mão dupla

Após encarar a multidão que foi às ruas no 7 de Setembro, o PT lançou uma ofensiva para tirar votos dos demais candidatos para tentar levar a eleição no primeiro turno, mas a média de pesquisas estaduais feita pela Potencial Inteligência, em parceria com o Diário do Poder, revelou que Bolsonaro "ganhou" mais votos que Lula. Segundo a média da semana, Lula subiu 1% nas intenções de voto e Bolsonaro cresceu 1,5%

Disputa acirrada

Levantamento baseado em 37 mil entrevistas em mil cidades de todo os estados e DF mostra Lula com 43,4% contra 36,8% de Bolsonaro.

Outro cenário

Nas pesquisas nacionais, a estratégia petista se mostra eficaz. Segundo o Datafolha e Ipec, Lula subiu a 47% e Bolsonaro tem 33% e 31%.

Empate técnico

Segundo a Futura nacional, Lula cresceu de 36,9% para 39,1% e o presidente Jair Bolsonaro segue na frente, mas caiu de 41,9% a 39,2%.

Biden brasileiro

Sem apresentar o plano de governo caso seja eleito, Lula confirma que não mentiu quando disse não saber o que fazer para criar empregos. Até agora, o mote é recriar ministérios, impostos e cargos para a pelegada.

Ultraconservadores

Protestos no Irã contra as regras ultraconservadoras de vestuário, como o véu, já provocaram mais de 30 mortes, incluindo a jovem de 22 anos espancada pela "polícia moral". Mas a esquerda brasileira ainda não sabe se aiatolás são de direita ou de esquerda, por isso calam.

Sem prisões

A partir de amanhã (27) nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, a não ser que seja em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto.

Muro amplo

Este ano virou prática comum no Nordeste candidatos de partidos como o PSDB, União Brasil, MDB e até PDT distribuírem as "colinhas" dos números eleitorais sem incluir o campo para o candidato a presidente.

ONG midiática

Relatórios da ONG Transparência Internacional não têm dados concretos ou novas informações, diz a PGR. Isso sugere que o objetivo "é apenas movimentar o noticiário e, assim, alimentar a exploração midiática".

Impresso revive

Principal executiva de propaganda e marketing do New York Times, Lisa Howard, é a nova encarregada de publicidade da Hearst Magazines, dona de revistas como Cosmopolitan, Elle, Esquire e dezenas de outras.

Reta final

Esta segunda-feira (26) é o último dia para institutos registrarem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as pesquisas que serão realizadas antes do dia das eleições para divulgação até o dia 2 de outubro.

Pandemia no passado

Após mais de dois anos e meio, as autoridades do Japão anunciaram que vão revogar as restrições de entrada de turistas no país. Apenas China, Laos, Zimbábue e Ucrânia continuam em lockdown restrito.

 

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