O ministro da Fazenda, Fernando “Arcabouço” Haddad, está muito bem instalado para cumprir agenda de cinco dias em Davos, na Suíça. Durante a viagem, prevista para terminar nesta quinta (19), ele curtiu estadia no SunStar, que destaca bebidas caras e a vista como atrativos. A diária no luxuoso hotel chega a custar 532 francos suíços, incluindo café da manhã. Pela cotação atual, a diária equivale a quase R$ 3 mil.
A viagem de Haddad é bancada pelo pagador de impostos. A nada modesta diária é mais que o dobro do salário mínimo, R$1.302.
Há ainda opções de mimos, como presente de boas-vindas; 375ml de champanhe por R$ 253; e um passeio de trem por R$388.
Haddad não tem bons exemplos no governo, a fatura do chefe Lula, hospedado em hotel de luxo em Brasília, passa os R$216 mil.
Se não contou lorota, como é frequente em seus discursos, Lula revela espantoso desconhecimento do assunto ao afirmar que só assalariados pagam impostos. Muito ruim para quem ocupa o cargo pela terceira vez.
Economia e Lima são as grandes preocupações em Davos, palco perfeito para o enganador Al Gore, ex-vice-presidente que fez até documentário para “denunciar” que até 2015 desapareceria a calota polar do Himalaia.
Imagens de homens da Força Nacional de Segurança em completa inércia durante a quebradeira em Brasília, dia 8, reforçam a suspeita de falha de comando na ação. A Força Nacional é subordinada ao ministro Flávio Dino (Justiça). Os militares se posicionaram no estacionamento lateral do Ministério da Justiça, a metros de distância dos invasores, e só houve ação quando o caos já estava estabelecido. Há relatos até da Força Nacional mantida também no estacionamento do Ministério das Comunicações, enquanto os vândalos tocavam o terror há muito tempo.
No estacionamento em que a Força Nacional aguardava pacientemente, havia diversas viaturas, ônibus e até uma ambulância, tudo parado.
Mensagem de Dino (Ofício 48/23) ao governador Ibaneis Rocha (DF) sugeriu bloqueio de ônibus no perímetro, o que foi prontamente atendido.
O ofício diz ainda que o MJ e as forças federais estavam “à disposição para emprego imediato, a fim de resguardar o patrimônio da União”.
O ofício será usado pelo senador Marcos do Val (Pode-ES), que acusa Dino e Lula de prevaricação, para convocar o ministro a se explicar.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi outro a contar lorotas em Davos, apresentando programas de preservação ambiental. Só não explicou por que o Estado é considerado o que mais desmata no País.
Já Tarcísio Gomes de Freitas (Rep) pôde perceber o grande interesse de investidores por oportunidades em São Paulo. Ele vem otimizando sua presença em Davos com mais de vinte reuniões importantes por dia.
O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), reclamou nas redes sociais da referência do governo Lula ao impeachment de Dilma como “golpe”. Baleia lembrou que “foi uma decisão constitucional tomada pelo Congresso e o STF, dois poderes da República”.
O Planalto tentou cooptar o PP para a base de apoio, mas saiu sem o acordo pretendido. O partido vai esperar a eleição para Presidência da Câmara e observar a conduta do PT, que jurou apoiar Arthur Lira.
Decisão de Lula que retirou o Brasil do acordo internacional contra o aborto não passou batido no Senado. Vanderlan Cardoso (PSD-GO) classificou como “grave erro” e declarou oposição ao movimento de Lula.
O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) acionou o MPF para apurar se Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ofereceu o advogado-geral do Senado para causa pessoal de Jorge Kajuru (Pode-GO). Diz Gayer que isso pode ser estratégia de Pacheco para levar votos para Presidência do Senado.