A federação partidária do União Brasil com PP já foi adiada duas vezes, e agora novamente prometida para a próxima semana. Quem é contra a junção dos partidos atribui as dificuldades aos “desentendimentos regionais”, como em Pernambuco, onde Dudu da Fonte (PP) e o presidente nacional do União, Luciano Bivar, disputam o controle do Estado. Mas o problema, além do direito de escolha de candidatos e dos dirigentes, é o rateio dos bilionários fundos partidário e eleitoral.
Conta de somar
O futuro megapartido contaria com 108 deputados federais, 15 senadores e 5 governadores, caso todos permaneçam filiados.
Ao que interessa
O partidão “UB-PP” estaria apto a receber por volta de 22% dos fundões; cerca de R$1,35 bilhão num ano eleitoral como 2022, por exemplo.
Saia justa
Há casos pontuais, como o do senador Sergio Moro (PR), que se tornaria correligionário de diversos alvos da Lava Jato, filiados ao PP.
Porta de saída
O PP chegou a ser o partido com o maior número de citados em delações na Lava Jato, mas apenas um foi condenado: Pedro Corrêa.
Marinho parece não distinguir faturamento de lucro
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, não perde a chance de reiterar suas concepções atrasadas. Agora fala em aumentar impostos sobre o faturamento das empresas em troca da desoneração da folha de pagamento daquelas que mais geram empregos. Atrasado, ele não diferencia faturamento de lucro. O ministro nem sequer desconfia que as empresas de varejo, por exemplo, estão entre as que mais faturam,
empregam muito, mas, com margens reduzidas, sucumbem. Fecham.
Pregação do ódio
A pelegada que voltou ao poder ama empregos, pelo faturamento que presentam para sindicatos, mas odeiam os empregadores.
Problema deles
Ele também ignora o risco da saída do Uber do País: “Problema deles”. Não sabe que o problema é de 1,5 milhão de motoristas de aplicativo.
Idade da pedra
Parece desolador para um País em desenvolvimento um ministro do Trabalho de concepções anacrônicas, com a cabeça na era pré-internet.
Expectativa positiva
A expectativa da defesa do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), é que o político reeleito em primeiro turno, em outubro passado, retorne ao cargo nos próximos dias, caso o pedido da defesa ao STF seja acatado.
Zero à esquerda
O português abestado António Guterres, o homem errado no lugar errado e na hora errada, voltou à Ucrânia para lacrar contra a Rússia. Até agora, zero iniciativa pela paz. Preferiu se associar aos senhores da guerra.
A todo vapor
Está a todo vapor a CPI do MST, de autoria do deputado Tenente-Coronel Zucco (Rep-RS), para investigar crimes dos bandoleiros que invadem terras produtivas: já são 63 assinaturas em menos de 24h.
Pé de defunto
Já o clima para instalar a CPI das Americanas é glacial. Mesmo com milhares de brasileiros lesados na fraude bilionária, até hoje a CPI protocolada por André Fufuca (PP-MA) não saiu do fundo da gaveta.
Relevância ignorada
Ser mulher do Lula e ser filiada ao PT desde os 17 anos é o que há de mais notável na biografia de Janja, para justificar a honraria reservada no Senado a “contribuição relevante em defesa dos direitos da mulher”.
Crueldade de zagueiros
Neymar é o jogador mais caçado em campo, mas a imprensa esportiva critica o craque com a crueldade dos zagueiros invejosos do seu talento,
atacando-o por se machucar. Como se uma cirurgia no tornozelo destruído, sua contusão mais recente, fosse uma opção. Que horror.
Consequência rápida
A “crise” Dilma, que derrubou em 7% o PIB do Brasil (em apenas dois anos), fez empresas como a gigante japonesa Nintendo, o Citi (Citibank) e até um dos maiores bancos do mundo, o HSBC, abandonarem o País.
Décadas de atraso
Passado do Dia Internacional das Mulher, nunca é tarde para lembrar que somente no ano de 2016, um dia desses, o Senado se preocupou em instalar um banheiro feminino no Plenário.