Excelência acadêmica, inteligência de vida, com estímulo nas habilidades socioemocionais e cidadania global. São esses os pilares que norteiam a Escola Eleva, novo colégio que começa a funcionar no Recife a partir do próximo ano. Será a quarta unidade do grupo, que já funciona no Rio de Janeiro e em Brasília e vem se destacando entre as melhores escolas do Brasil, considerando os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O prédio que vai abrigar a escola está sendo construído em Boa Viagem, na Zona Sul, e deve ficar pronto até o início de novembro.
“Somos um colégio brasileiro mas bilíngue em tempo integral. Uma mistura de inovação com tradição do que existe de melhor nas escolas brasileiras e internacionais. Nossa missão é criar a próxima geração de líderes capazes de fazerem a diferença em suas vidas e contribuírem para um mundo melhor. Queremos um aluno que é protagonista, que saia com uma base sólida mas também preocupado em cuidar do seu bairro, da sua cidade, do Brasil e do mundo. É nisso que acreditamos”, destaca a diretora executiva da Escola Eleva e CEO do Grupo Eleva Educação, Duda Falcão.
Embora seja pernambucana, Duda mora no Rio de Janeiro. Mas estará no Recife terça (24) e quarta-feira (25) para apresentar a escola para as famílias interessadas em conhecer melhor a proposta pedagógica do colégio. “A decisão de ir pra Recife é pelo que representa para o Brasil. Depois de Brasília, é o segundo lugar que escolhemos para expandir a Escola Eleva. Queremos ajudar a desenvolver a cidade”, destaca Duda, explicando que estão firmando parcerias com Porto Digital e Instituto Ricardo Brennand justamente para levar para dentro da unidade características locais. O colégio começou no Rio de Janeiro em 2017 e ano passado na capital federal.
Inicialmente serão ofertadas turmas da educação infantil ao 7º ano do ensino fundamental. Gradativamente, ano a ano, as séries seguintes serão abertas até chegar ao último ano do ensino médio. Para 2022 haverá cerca de 400 vagas, mas a capacidade máxima, quando completar toda a educação básica, é de mil alunos.
INGLÊS
Da educação infantil ao ensino médio, todas as aulas serão ministradas em inglês. Os estudantes também ficarão em horário integral, entre 8h às 16h, com algumas variações
de acordo com a etapa escolar. As exceções são as crianças do Infantil 1 e 2, que por serem muito pequenas, permanecem apenas um turno (das 8h às 12h ou das 13h30
às 17h30).
Um diferencial da Eleva é que o valor da mensalidade é o mesmo para todas as séries que são do horário integral, diferentemente do que acontece na maioria dos colégios
de Pernambuco, que praticam preços diferenciados conforme a etapa escolar: R$ 3.450 mais R$ 400 pela alimentação, já que os estudantes almoçam no local. Para os alunos do Infantil 1 e 2 o valor é R$ 2.250.
Além da excelência acadêmica, outro foco da Eleva é no desenvolvimento emocional dos alunos. “Vamos aprovar muito bem nossos estudantes em qualquer vestibular do Brasil ou fora. Mas temos uma preocupação muito grande também com o socioemocional. No nosso currículo, da educação infantil ao ensino médio, os alunos participam do Laboratório de Inteligência de Vida, o Live, onde aprendem a se comunicar melhor, a conhecerem seus sentimentos, a pensarem em seus projetos de vida”, observa Duda.
Para cada fase são pensadas estratégias diferentes, conforme a idade.
Outro diferencial é que no currículo, a partir do 6º ano, os alunos têm uma disciplina eletiva por semestre. “As matérias eletivas têm como objetivo dar a oportunidade para os alunos explorarem e conhecerem melhor diferentes áreas do saber e proporcionar vivências significativas. Essas aulas não estão presas às séries para que possamos incentivar a interação e a troca de conhecimentos entre estudantes de diferentes faixas etárias”, informa Duda. Negociação, mágica, programação, marketing, sustentabilidade e
robótica são algumas das eletivas já ministradas nas unidades da Eleva.
ESTRUTURA
O prédio da Escola Eleva Recife tem 9,6 mil m² e conta com espaços como Maker Space, biblioteca, quadra poliesportiva, campo society, ginásio aberto e Media Lab. Também com salas especiais para drama, artes visuais, música e tecnologia. “Todo o projeto arquitetônico de Recife foi pensando com a pegada da sustentabilidade, desde os materiais ao uso da água, destinação do lixo, espaços verdes, valorização da luz, salas com mobilidade e flexibilidade”, pontua Duda.