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Por Mirella Araújo e equipe
TRANSIÇÃO DE GOVERNO

MINISTROS DE LULA: saiba quem vai coordenar o núcleo de educação na transição de governo

Uma das principais preocupações do núcleo de educação da equipe de transição de governo é a organização interna do Ministério da Educação nos últimos quatro anos

Cadastrado por

Amanda Azevedo

Publicado em 08/11/2022 às 18:02 | Atualizado em 08/11/2022 às 18:07
ex-ministro Henrique Paim - José Cruz/Agência Senado

Da Agência Brasil

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad informou nesta terça-feira (8), após reunião para instalação do núcleo de educação da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o coordenador do grupo será o ex-ministro Henrique Paim.

Henrique Paim foi secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC) e presidiu o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) antes de ocupar a pasta de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Atualmente é professor da Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Paim tem um profundo conhecimento, e como não deixou a área, e desde que saiu do MEC chefia a FGV do Rio de Janeiro com uma equipe grande de assessoria a estados, municípios e o próprio MEC, e manteve a interlocução com todas as personalidades, ele vai ter condição, até de infraestrutura, para que os trabalhos avancem”, disse Haddad.

Haddad disse que uma das principais preocupações do núcleo de educação é a organização interna do Ministério da Educação nos últimos quatro anos.

Ele destacou que todos os convidados compareceram a título pessoal, por já terem trabalhado no Ministério da Educação ou junto ao Ministério da Educação durante muitos anos, o que garantirá que uma radiografia detalhada da área seja rapidamente feita.

"Aqui as pessoas foram convidadas a título pessoal, indicando os temas de maior preocupação. O número expressivo de pessoas acabou fazendo com que o rol de preocupações seja extenso, sobretudo apontando a questão da alfabetização das crianças, o ensino médio profissionalizante, o orçamento e a estrutura interna do MEC", disse Haddad

"Temos todas as condições de cumprir os prazos estabelecidos em lei para entregar esses diagnósticos dentro do prazo para a pessoa designada para chefiar o MEC. Será uma radiografia detalhada. É um grupo robusto do ponto de vista da gestão pública e teórico", completou.

Segundo Haddad, na próxima semana um grupo estará em Brasília para receber as contribuições das entidades ligadas à educação, que terão a chance de apresentar suas observações específicas.

"Serão trabalhadores, empresários, corporativos, organizações não governamentais, que terão seu espaço para apresentar sua radiografia específica e suas recomendações sobre questões emergenciais", disse.

De acordo com Haddad, podem ser nomeadas duas ou três pessoas para a equipe de transição, mas todo o colegiado está montado com pessoas que se dispuseram a dar sua contribuição mesmo sem remuneração.

Ele disse que ainda não houve conversas com os atuais integrantes do Ministério da Educação, o que deve ocorrer depois da instalação de parte do grupo em Brasília.

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