Com Estadão Conteúdo
Desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, sua equipe ministerial vem sendo um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.
Lula conquistou 60.345.999 votos (50,9% do total), a maior votação para presidente da história do Brasil. Já seu adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), obteve 58.206.354 votos (49,1% do total). O petista começará a governar o país a partir do ano que vem.
QUEM SERÁ MINISTRO DA EDUCAÇÃO DE LULA?
Muito especulou-se, durante a campanha e eleição de Lula, a volta do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) à pasta.
Conforme apuração do UOL, no entanto, Haddad confidenciou a pessoas próximas que não tem interesse em ocupar novamente o cargo de ministro da Educação.
No Partido dos Trabalhadores, há quem pense que ele tenha perfil para o Ministério da Economia, já que possui mestrado na área. O nome de Haddad também é cogitado para a Casa Civil e Planejamento.
QUEM VAI COORDENAR A ÁREA DE EDUCAÇÃO NA EQUIPE DE TRANSIÇÃO DE GOVERNO?
Embora seja provável que Fernando Haddad não assuma a pasta, o ex-prefeito ficou responsável por indicar nomes da área da Educação para a equipe de transição de governo.
O pedido, segundo fontes, foi feito pelo próprio presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Na conversa entre os dois, houve uma sinalização de que Haddad não seria o coordenador da área educacional nos próximos dois meses, mas caberia a ele a escolha do time.
As indicações de Haddad foram repassadas ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), nomeado o coordenador da equipe de transição.
O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, formalizou a nomeação de Alckmin como coordenador da equipe de transição do presidente da República eleito.
A equipe de transição coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) conta com o ex-ministro Henrique Paim para coordenar o núcleo de Educação.
Paim foi secretário-executivo do MEC entre 2006 e 2014. Antes, havia presidido o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em fevereiro de 2014, foi nomeado ministro pela presidente Dilma Rousseff. Ficou no posto até o fim do primeiro mandato da petista. Atualmente, é professor da FGV.
SIMONE TEBET VAI SER MINISTRA NO GOVERNO LULA?
Também foi cogitado para assumir a pasta da Educação o nome da senadora Simone Tebet (MBD). Ela também foi a 3ª candidata mais votada para a presidência no primeiro turno e, no segundo turno, declarou voto e apoio a Lula. Especula-se, ainda, que ela possa assumir o Ministério da Agricultura.
O apoio de Tebet a Lula não foi condicionado a cargos. Contudo, ela pediu ao então candidato que, se fosse eleito, adotasse algumas de suas propostas na área social e de educação, como a criação de uma poupança no valor de R$ 5 mil para jovens que concluírem o ensino médio.
Entre os petistas, no entanto, o nome mais falado para assumir o Ministério da Educação é o da atual governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido).
FAKE NEWS DE QUE JEAN WYLLYS VAI SER MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Circulou nas redes, durante a campanha para as eleições presidenciais deste ano, a informação falsa de que o ex-deputado federal Jean Wyllys seria ministro da Educação no governo de Lula.
O boato foi desmentido tanto pela campanha petista quanto pelo ex-parlamentar, que declarou em sua conta do Twitter que não foi convidado e nem pretende assumir a pasta.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O atual ministro da Educação, no governo Bolsonaro, é Victor Godoy Veiga (em exercício desde março/22). Antes, a pasta foi ocupada por Ricardo Vélez (Jan-Abr/19), Abraham Weintraub (abr/19-jun/20) e Milton Ribeiro (jul/20-mar/22).
Até então, Lula não confirmou nomes de futuros ministros para quaisquer ministérios.