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Por Mirella Araújo e equipe

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Governo de Pernambuco anuncia criação de cinco escolas estaduais em territórios indígenas

Dessas escolas, três estão localizadas no município de Carnaubeira da Penha, no sertão pernambucano; outra ficam em Floresta e em Serrita

Publicado em 18/03/2025 às 9:26
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O Governo de Pernambuco criou cinco escolas estaduais na região do sertão. Quatro desses colégios serão voltados para educação em territórios indígenas. A decisão foi publicada, nesta terça-feira (18), na edição do Diário Oficial

Dessas cincos escolas, três estão localizadas no município de Carnaubeira da Penha, no sertão pernambucano. Uma será a Escola Estadual Indígena Maria Tereza, localizada na Aldeia Baixa da Cobra no território Indígena Atikum, e contará com  Educação Infantil (Creche e Pré-Escola), Ensino Fundamental de 9 Anos (1º ao 9º Ano), Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EFEJA do I ao VIII Módulo). 

Ainda em Carnaubeira da Penha, foi criada a Escola Estadual Indígena Manoel José da Silva, na Aldeia Panela D’Água, localizada na Terra Indígena Pankará, e o Centro Estadual Indígena de Educação Infantil Vovô João Mariano, com educação infantil (Creche e Pré-Escola). Todas funcionarão em prédio próprio. 

Em Floresta, também no sertão de Pernambuco, na Aldeia Travessão do Ouro, foi criada a Escola Estadual Indígena Terra e Água Cacique Felix, no Território Indígena da etnia Pipipã da Organização Terra e Água II. A unidade contará com Educação Infantil (Creche e Pré-Escola), Ensino Fundamental (1º ao 9º Ano), Educação de Jovens e Adultos (EFEJA I ao VIII Módulo) e Ensino Médio.

Já no município de Serrita, o governo instituiu a Escola Estadual Miguel Arraes, no Sítio Caruá, na Zona Rural da cidade. A escola contará apenas com Ensino Médio. 

Ensino indígena em Pernambuco

De acordo com dados divulgados pelo Governo de Pernambuco em fevereiro de 2024, através da Secretaria de Educação, o Estado conta com 160 escolas indígenas espalhadas por diferentes regiões e atende cerca de 16 mil estudantes indígenas. 

No ano letivo de 2024, o Governo do Estado inaugurou a primeira escola indígena do Brasil que passou a funcionar no regime de educação integral. 

A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), garante às comunidades indígenas o direito a uma educação diferenciada, específica e bilíngue.

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