Com as ruas dos municípios do Grande Recife cada vez mais vazias e o estado de paralisação da atividade econômica devido à pandemia do coronavírus, surge a óbvia preocupação com a violência. Nem tanto com roubos nas ruas - por motivos óbvios -, mas por invasões a residências e, principalmente, saques a estabelecimentos comerciais.
Já circulam nas redes sociais e pelos grupos de WhatsApp imagens que seriam de arrombamentos de mercados na Zona Norte. E seguem vivas na memória da população as cenas de barbárie com os saques ocorridos no município de Abreu e Lima durante a greve da Polícia Militar em maio de 2014.
A coluna perguntou ao secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, qual é o esquema de policiamento para esses dias de quarentena. Ele afirma que, desde foram editados os decretos de restrições no Grande Recife, o patrulhamento aumentou. "O policiamento ordinário segue da mesma forma, sem redução. E ainda incorporamos, por exemplo, policiais que eram utilizados em jogos de futebol, na Patrulha Escolar e até na operação Lei Seca. Nem de longe há diminuição, só aumento".
Pádua afirma que observa redução no número de crimes contra o patrimônio (roubos), pelo fato de menos pessoas estarem circulando pelas ruas. "Solicitamos que a população preste suas queixas pela internet, mas as delegacias seguem funcionando".
Matéria em atualização