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Por Jamildo Melo e equipe
cabo de guerra

EXCLUSIVO: Governo Bolsonaro pede adiamento de audiência no STF sobre titularidade de Noronha. Saiba o motivo

Audiência sobre Noronha para tentativa de acordo tinha sido marcada por ministro do STF. Blog revelou briga em março passado

Cadastrado por

Jamildo Melo

Publicado em 23/06/2022 às 15:19 | Atualizado em 23/06/2022 às 15:35
REAÇÃO Após Governo Federal pedir federalização de Noronha, Paulo Câmara anunciou mega investimento no arquipélago - HÉLIA SCHEPPA/SEI

A Advocacia Geral da União (AGU) protocolou uma petição no processo do STF em que o governo Jair Bolsonaro (PL) pediu a retomada da titularidade de Fernando de Noronha, arquipélago sobre gestão do Estado de Pernambuco. A ação judicial foi revelada em primeira mão nacional pelo Blog, em março.

Na petição, a AGU pede o adiamento da audiência marcada para semana que vem (27) no STF, para tentativa de acordo.

Segundo a AGU, o governo Bolsonaro ajuizou a ação por recomendação de órgãos de controle, como Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, segundo a AGU, o governo Bolsonaro não teria como chegar a um acordo com o Estado de Pernambuco sem a anuência prévia dos dois órgãos de controle.

"Assim, diante da inexistência de posicionamento formal dos órgãos técnicos federais a respeito da possibilidade de negociação no caso concreto, a União entende que a realização da audiência de conciliação agendada para o próximo dia 27/06/2022 tende a ser infrutífera. Com efeito, antes que os órgãos técnicos concluam as suas análises sobre a própria viabilidade de conciliação, a União não poderá apresentar qualquer proposta de acordo em juízo, nem terá condições para assentir com eventuais propostas que lhe sejam ofertadas", explica a AGU.

O pedido final da AGU, na nova petição, é para "em razão da inexistência de posicionamento formal dos órgãos técnicos federais a respeito da viabilidade de conciliação, a União requer o adiamento da audiência presencial de conciliação designada para o dia 27/06/2022".

Segundo os autos, a AGU já teve uma primeira reunião com a CGU e pediu outra reunião com o TCU.

Caberá ao relator do processo no STF, ministro Ricardo Lewandowski, decidir a respeito do pedido de adiamento.

 

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