Analógico na comunicação, o governo Lula perdeu a oportunidade de dizer ao Brasil que, ao passar a cobrar o imposto devido pelos gigantes Alibaba, Shein e Shopee, o país vai ajudar milhares de micro empresas que saíram do mercado porque produzem aqui e seguem a legislação.
Não é só cobrar imposto. É importante deixar claro que essas empresas - que se justificam da mesma forma que as plataformas digitais quando cobradas pela disseminação de conteúdos de violência - não são apenas distribuidoras. Elas atuam para não pagar nenhum tipo de imposto quando distribuem milhões de pacotes simulando operações entre pessoas físicas quando, na verdade, são empresas muito rentáveis que se aproveitam de uma legislação que precisa ser aprimorada.
Na verdade, milhões de consumidores nem sabem que estão participando de um negócio sem transparência quando entram num site com ofertas tentadoras e compram literalmente de tudo.
Poucos sabem que comerciantes brasileiros criam empresas digitais, contratam uma empresa na China que reúne produtores chineses, que por sua vez subcontratam empresas que produzem esses artigos em países vizinhos sem qualquer tipo de proteção ou tributação e que, após reunirem as vendas, colocam milhares de pacotes num contêiner, que chega no Brasil e vai para uma CD dos Correios, de onde são distribuídos.
Não é uma questão de produzir com preço menor. É a consolidação de um negócio em que maus empresários (muitos deles brasileiros) fazem e que têm margem muito altas porque não pagam os impostos que seus concorrentes pagam no mercado interno.
Pouca gente sabe que o preço baixo na oferta do site é ainda mais baixo ainda para o importador. Mas como na China não tem fiado, essa empresa digital paga ao agregador chinês antecipadamente e embolsa os lucros sem gerar um emprego.
Não tem como competir, porque nesse negócio ninguém paga nada de imposto ou direito trabalhista aqui ou na China, e em muitos países essa produção é feita por crianças. Portanto, a cobrança de uma taxação de importação com registro da venda não vai pegar, por exemplo, Amazon ou outras plataformas que têm operações dentro da lei.
Mas pode pegar as centenas de empresas que surgiram no Brasil apenas para se aproveitar dessa brecha na legislação. Não tem nada a ver com competitividade, custo Brasil ou pagamentos de salários.
Então, na outra ponta, isso pode ser bom para as milhares de empresas brasileiras que produzem aqui, têm custos baixos e saíram do mercado porque estavam sendo vítimas desse tipo de competição. Vai muito além da ideia que a China produz com maior competitividade.
De fato, as empresas chinesas dos mais diversos segmentos produzem com muita competitividade. Mas não se comparam aos milhares de itens que essas plataformas distribuem, exatamente porque não pagam nada de imposto. Tanto que as empresas chinesas que atual legalmente no Brasil não adotam desses expedientes.
Para o consumidor, de fato, é muito bom comprar uma roupa por R$ 60, quando uma feita no Brasil, com mesmo material, custa R$ 180. Mas o que ele não sabe é que alimenta um negócio que funciona ilegalmente e simula uma remessa entre pessoas físicas, quando na prática é uma venda disfarçada.
Certo, mas o que pode acontecer se o governo resolver fiscalizar essas remessas? Bom, a primeira coisa que vai acontecer é que centenas dessas empresas que usam as plataformas não vão ficar no mercado, porque a margem da tributação não remunera seu negócio.
Depois, isso abre uma janela de oportunidades para que empresas brasileiras voltem ao mercado até usando essas plataformas, mas gerando emprego no Brasil e pagando impostos. Isso quer dizer que o preço pode até subir. Mas o cumprimento da lei não só arrecadará mais impostos, vai inibir a sonegação que existe hoje por empresas brasileiras. E isso vai ajudar a milhares de empresas a voltarem a produzir. E isso vai bater no Polo de Confecções de Caruaru e região.
A construtora Direcional, empresa que mais entregou habitacionais na Faixa 1 no País, está voltando com força ao segmento e iniciando suas operações em Pernambuco, em Jaboatão. Fará três habitacionais em Barra de Jangada, Curado e Sucupira, com VGV de R$ 277,7 milhões e lançamentos previstos para o segundo semestre. Os três habitacionais somarão 1.480 unidades.
A icônica casa de moda de Natalie Klein, com lojas no casarão na Garcia D'Ávila e no Village Mall, na Barra da Tijuca, inaugura loja no Shopping RioMar, no Recife, ocupando um espaço de 380 m2, vestido pela arquitetura do Estúdio Tupi.
A rede Atacadão informa que interrompeu a atividade de circulação dos funcionários fiscais de prevenção em suas lojas. Ou seja, não há mais circulação destes profissionais de prevenção nos corredores. Os profissionais que antes circulavam pelas lojas ficarão à disposição dos clientes em pontos fixos e pré-determinados, na frente do caixa ou em sala que possui o circuito fechado de televisão (CFTV). A empresa vai fazer melhorias no processo de monitoramento de câmeras.
O Grupo Neoenergia é o convidado do Match Day Softex Pernambuco, dia 26, marcando a volta da forma presencial para proporcionar a conexão do Grupo com empresas de TIC no Auditório do Softex PE, com o apoio da Assespro PE/PB, Seprope, Porto Digital, Manguezal e CESAR.
O circuito Recife do Comida di Buteco, que já contava botecos de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, chegou a Camaragibe com 36 estabelecimentos. Em 2022, gerou mais de R$ 300 milhões de impacto na cadeia e mais de oito mil empregos. No do Brasil, são 24 circuitos, abrangendo 50 cidades, do Norte ao Sul, em mil bares ao todo, um recorde para o concurso.
A CNSeg alerta para os riscos da contratação de uma proteção veicular por cooperativas que comercializam produtos falsamente caracterizados como se fossem seguros cooperativas. Segundo o presidente do Sindsegnne, Ronaldo Dalcin, as cooperativas não contam com a supervisão da Superintendência de Seguros Privados, por isso, elas não atendem às mesmas exigências feitas às seguradoras.