A indústria de tintas pernambucana Iquine completa hoje (7) cinco décadas de existência. Ela é resultado do sonho de empreendedor de Delino Souza, que a tornou a maior indústria de tintas do Brasil com capital 100% nacional após uma longa jornada pautada em muito trabalho, união e aprendizado.
A pequena fábrica fundada na Região Metropolitana do Recife, em 1974 se transformou no Grupo Iquine a maior indústria de tintas do Brasil, a terceira do país em volume de produção e a liderança nas regiões Nordeste e Norte envolvendo 700 colaboradores diretos.
O nome e marca Iquine, uma sigla para Indústrias Químicas do Nordeste, carrega o nome a Região, onde Delino Souza nasceu e da qual se orgulha em ajudar a prosperar.
Ela é membro da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), com certificação de qualidade concedida pelo Programa Setorial de Qualidade (PSQ) e está em conformidade com todas as exigências e normas de qualidade do segmento.
Iquine faz 50 anos no mercado brasileiro
Atualmente, possui capacidade de produção de 220 milhões de litros por ano, somadas as três unidades fabris, sendo duas localizadas no estado do Ceará (em Maracanaú e Acarape) e uma em Pernambuco (Jaboatão dos Guararapes), além de um centro de distribuição no estado de São Paulo (Guarulhos)
Delino Souza lembra que desde o primeiro dia de produção sua estratégia inicial foi manter os custos mais baixos e ter um posicionamento mais competitivo que o principal concorrente.
A equipe era enxuta. O cunhado ajudava na área de compras e a esposa de Delino, Oracilda, ficava na fábrica, supervisionando os colaboradores, enquanto ele saía para prospectar novos clientes. Um período de dificuldades, com pouco capital, mas muita vontade de vencer.
“Fundei a Iquine com trabalho árduo, união familiar, fortes laços de amizade e muita humildade. Também nunca abri mão da qualidade e esse cuidado ajudou a consolidar a marca. Graças a Deus sempre contei com bons amigos, fornecedores, clientes e funcionários. Devo a existência e o sucesso da Iquine à amizade e à confiança de quem esteve próximo de nossa companhia o tempo todo.” diz o empresário.
A Iquine é um bom exemplo da perseverança e do que é ser empresário no Nordeste. Ela sofreu os impactos sucessivos no caixa em meio à instabilidade dos planos econômicos dos governos dos presidentes Sarney e Collor.
E em 1996, o baque foi maior: a explosão de um reator causou um incêndio na fábrica, destruindo todos os equipamentos e o estoque. Delino a reconstruiu e ampliou a companhia.
Desde o início a proposta de Souza foi de levar as cores que transformam a vida dos brasileiros, continua sendo o nosso objetivo, firmado desde o nascimento da Iquine, em 1974, no Recife. Isso acabou se confundindo com a história do próprio Delino que, graças à confiança e perseverança em seus sonhos, nunca desistiu.
Atualmente líder nos mercados do Norte e Nordeste, com 30% de market share, a Iquine foi a primeira empresa da região a receber o Certificado de Qualidade da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta (Abrafati).
A indústria tem, atualmente, uma capacidade de produção de 120 milhões de litros por ano e uma rede de distribuição que reúne cerca de 20 mil pontos de vendas nas principais capitais brasileiras.
Ocupando a quarta posição nacional no ranking de produtores de tintas decorativas, com market share de 7%, a expectativa da empresa é expandir e ganhar mais mercado. O projeto Iquine 5.0, implantado em 2018, tem como objetivo tornar a marca a terceira maior empresa de tintas do Brasil.
Em sua história de sucesso, a Iquine sempre foi pioneira e inovadora. Em 2004, lançou o primeiro sistema tintométrico do Brasil, com mais de mil cores disponíveis; em 2008, inaugurou o parque fabril de Serra, no Espírito Santo; e em 2011, deu início à atuação no Rio de Janeiro e no Centro-Oeste.
Já em 2012, lançou o primeiro sistema tintométrico do Brasil 100% base água; em 2015, foi a vez do Sua Cor, primeiro sistema brasileiro de pigmentação manual; em 2016, estendeu sua atuação para os mercados de São Paulo e do Sul do País; e no ano passado inaugurou a Resiq, unidade própria para fabricação de resinas termoplásticas.
Em mensagem aos seus colaboradores ao celebrar estes 50 anos como uma empresa 100% nacional, Delino afirma que "é profundamente grato a todas as pessoas que me ajudaram a construir essa história, que também é delas.” Afirma o fundador da empresa líder em participação de mercado nas regiões Norte e Nordeste".
Presença firme nas cores da cidade
A prática de apoiar iniciativas artísticas e culturais tem sido uma constante na Iquine. E dentro do projeto de incentivo a arte urbana, a Tintas Iquine patrocinou a pintura que homenageia um dos ícones mais expressivos do carnaval pernambucano.
Segundo Micaela Almeida, o mural é uma proposta de intervenção artística que visa ressaltar a cultura recifense, seus batuques e manifestações específicas, através da memória visual e sonora que reverbera nos corpos e história da coletividade local.
Sobre as cores escolhidas para a arte, Almeida explica: “Escolheu-se uma paleta quetransmitisse a tranquilidade, alegria e o acolhimento da mata, gerando um impacto visual positivo e sensível nas pessoas que verão o megamural diariamente no centro da cidade”.
“Relacionando os manguezais, raízes e rios viventes em Recife, a ideia é que os verdes, marrons e laranja/bege realcem o sentimento de pertencimento histórico-geográfico”, completa.
Inovação em sua paleta de cores
A Iquine sempre inovas e aposta na experiência que as cores podem transmitir através de sensações, na busca despertar o poder interior. A motivação, a intensidade e a atitude para transformações pessoais e sociais são algumas das definições e emoções que a tonalidade pode emanar.
Segundo o estudo da psicologia das cores, a cor laranja transmite calor e entusiasmo, mensagens revigorantes ao ambiente. O tom rosa escuro, por sua vez, proporciona um toque estimulante, resultado da mistura de cores quentes e frias. Logo, a energia proporcionada pelo laranja-rosa traduz esse otimismo e confiança pela retomada em 2022 dentro da estratégia de marketinga da empresa.
Em um período que promete muitos reencontros, o tom vibrante da cor eleita pela Iquine, fortalece a afetividade e renovação de sonhos que o novo momento pede.
“Boi-Bumbá é uma cor que nos convida para dias melhores, motiva uma transformação positiva. Nosso estudo de tendências apontou que os brasileiros estarão com grandes expectativas para 2022 e consequentemente mais propensos a abraçar produtos e experiências que despertam a força interior. Será um ano para recuperar a confiança e a positividade.
A cor que elegemos carrega essa potência e, ao mesmo tempo, tem a versatilidade para complementar com outras paletas de cores e dar modernidade ao ambiente”, destaca Magaly Marinho, gerente de marketing do Grupo Iquine.