Trânsito, transportes e mobilidade urbana, com Roberta Soares

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Por Roberta Soares e equipe
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GREVE DOS PILOTOS DE AVIÃO E COMISSÁRIOS: paralisação nos AEROPORTOS continua após sindicato rejeitar nova proposta do Tribunal Superior do Trabalho

Parte dos pilotos de avião e comissários de bordo entraram em greve desde a última segunda-feira (19)

Cadastrado por

Maria Clara Batista

Publicado em 23/12/2022 às 12:07 | Atualizado em 23/12/2022 às 12:44
Veja últimas notícias dos voos no Rio de Janeiro - Tomaz Silva/Agência Brasil

*Com informações do Estadão Conteúdo

A greve dos pilotos de avião e comissários de bordo continua nesta sexta-feira (23), após o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) recusar nova proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

GREVE DOS PILOTOS DE AVIÃO

Parte dos pilotos de avião e comissários de bordo entraram em greve desde a última segunda-feira (19), sempre das 6h às 8h, com propósito de reivindicar aumento real dos salários e melhores condições de descanso. 

Devido à greve, os aeroportos orientam que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para confirmar se os voos agendados realmente irão acontecer.

GREVE AEROPORTO BRASIL

Por volta das 7h40 desta sexta-feira (23), foram registrados atrasos devido à greve nos seguintes aeroportos: 

Além disso, foram registrados voos cancelados em:

Os Aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, Rio-Galeão e Brasília não registravam atrasos ou cancelamentos.

COMO ESTÁ A GREVE DOS AEROPORTOS?

Muitas pessoas pesquisam sobre como está a greve dos aeroportos, porém, é importante ressaltar que a greve não é própria dos aeroportos, mas sim dos aeronautas

Hoje (23), as paralisações nos aeroportos do País devido à greve dos pilotos de avião e comissários de bordo continuam, e voos foram impactados.

GREVE AEROPORTO VIRACOPOS

Nesta sexta-feira (23), o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), teve um voo cancelado, devido à greve dos pilotos e comissários.

GREVE PILOTOS E COMISSÁRIOS 2022

A nova proposta recusada pelo SNA previa reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 1%. Por determinação do TST, a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas.

O sindicato afirma que a determinação está sendo cumprida e o movimento ocorre dentro da legalidade.

O SNA aponta que decidiu pela greve "tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas". A categoria também reivindica que as empresas "respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de três horas em solo entre duas etapas de voo".

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) alega que o preço das passagens aéreas foi fortemente impactado por conta da pandemia e que houve aumento dos custos para as companhias - as quais, segundo o sindicato patronal, acumulam prejuízo.

Em nota divulgada na quinta-feira, 22, antes da votação da nova proposta pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas terminar, o SNEA ressaltou que negocia desde outubro com o SNA, "para preservar os direitos dos tripulantes, estendendo a validade da CCT vigente até o fim das negociações, e garantir as viagens aéreas dos passageiros, especialmente durante a alta temporada."

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