Nesta quarta-feira (8), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, retomou o assunto sobre a formalização dos motoristas de aplicativo.
Ao abordar a reação das empresas quanto a regularização desses trabalhadores, especialmente a Uber, falas do ministro voltaram a causar polêmica.
"Se a Uber e as outras plataformas não gostarem de um processo de formalização, eu sinto muito. A Uber não irá embora porque o Brasil é mercado número um, mas ninguém quer que ninguém vá embora. Pelo contrário, nós queremos é garantias de proteção social a esses trabalhadores, a valorização do trabalho", declarou Marinho.
POSICIONAMENTO DA UBER QUANTO À REGULAMENTAÇÃO DOS MOTORISTAS DE APLICATIVO
A empresa já havia se pronunciado dizendo que é a favor da formalização desses trabalhadores e que também não sairá do Brasil. Confira:
"A Uber defende publicamente, desde 2021, uma regulação que promova a inclusão dos trabalhadores via aplicativo na Previdência Social, com as plataformas facilitando a inscrição e pagando uma parte das contribuições, em modelo proporcional aos ganhos de cada parceiro.
O posicionamento da empresa foi construído após pesquisas realizadas pelo Instituto Datafolha tanto com motoristas e entregadores, que rejeitaram o vínculo empregatício e apontaram a flexibilidade de trabalho como principal atrativo dos aplicativos, quanto com a população brasileira, que revelou apoiar mudanças para ampliar a cobertura da Previdência aos trabalhadores via aplicativos."
REGULAMENTAÇÃO DOS MOTORISTAS DE APLICATIVO
Um grupo de trabalho está sendo formado para discutir a regulamentação dos motoristas de aplicativo, segundo o ministro do Trabalho Luiz Marinho.
O ministro entende que é necessário trazer esses trabalhadores para dentro do sistema, porque, assim, terão a segurança que um vínculo trabalhista oferece.