Desde o início da semana, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) planejava greve de ônibus na capital paulista para esta segunda-feira, 26 de junho.
Os trabalhadores estavam insatisfeitos com a falta de posicionamento tanto do setor patronal quanto da Prefeitura que, segundo eles, havia se prontificado para mediar o impasse em relação à negociação salarial.
Eles fariam uma assembleia geral na tarde da última quinta-feira (22) para definir a paralisação de dias depois.
ASSEMBLEIA GERAL CANCELADA
A assembleia geral dos motoristas e cobradores foi cancelada pois o SPURBANUSS (sindicato patronal) entrou em contato com os trabalhadores para retomar as negociações salariais.
"Depois de muito resistir, os patrões ficaram contra a parede, sofrendo pressão dos condutores e da população. Sem alternativa, mudaram de atitude e, agora, querem se reunir para buscar conjuntamente com os representantes dos trabalhadores um acordo", colocou trecho do comunicado do Sindmotoristas.
Cristiano Porangaba (Crizinho), presidente do sindicato dos trabalhadores, adiantou que as negociações serão objetivas. "Não aceitaremos mais enrolação. Estamos no limite da nossa paciência”, afirmou.
GREVE DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO
A paralisação estava prevista para ocorrer na próxima segunda-feira, dia 26 de junho, porém ela foi cancelada.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estavam o reajuste salarial, o valor de participação nos Lucros e Resultados (PLR) e retorno dos 30 minutos remunerados do horário de refeição.