Na tarde desta segunda-feira (09), ocorreu um ato de protesto contra os projetos do governo estadual de privatização e terceirização das linhas do metrô de São Paulo.
O ato ocorreu na Rua Boa Vista, em frente ao edifício Cidade 2, e foi convocado pelos sindicatos que representam metroviários e ferroviários.
Também se uniu à causa o sindicato dos trabalhadores da Sabesp, outra companhia que integra os projetos de privatização do governo de Tarcísio de Freitas.
A mobilização ocorreu como uma alternativa à greve do metrô SP, que foi descartada em assembleia realizada no sindicato dos metroviários no último dia 05. Com isso, não há paralisação do metrô SP nesta terça-feira (10).
Nas redes sociais, o Sindicato dos trabalhadores em água, esgoto e meio ambiente do estado de São Paulo (Sintaeama), publicou imagens do ato.
É esperado que uma nova assembleia seja convocada pelos sindicatos para debater o futuro do movimento.
VAI TER GREVE DO METRÔ DE SP?
O ato realizado nesta segunda-feira faz parta de um movimento para lutar "contra os pregões de terceirizações do atendimento nas estações e manutenção dos trens na linha 15", conforme o sindicato dos metroviários.
Segundo a categoria, caso uma nova greve do metrô SP seja deflagrada, o governador será "desafiado" a liberar as catracas, o que, caso acatado, seria uma alternativa a uma nova paralisação.
Eles afirmam que uma carta de negociação foi enviada ao governo estadual.
Na greve do metrô SP do dia 03, os sindicalistas também haviam tentado conversar com o governo sobre a liberação das catracas, mas não houve acordo com a gestão de Tarcísio de Freitas.
GREVE DO METRÔ SP DO DIA 03
A última greve do metrô SP ocorreu no dia 03 de outubro, após decisão dos sindicatos dos ferroviários e dos metroviários de São Paulo.
Além deles, o sindicato dos trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) também aderiu à paralisação.
O motivo da greve do metrô SP e da Sabesp, segundo os sindicatos, foi a discordância com os projetos de privatização e terceirazação das companhias pelo governo estadual de Tarcísio de Freitas.
PRONUNCIAMENTOS SOBRE A GREVE DO METRÔ SP
A presidenta do Sindicato dos Metroviários SP, Camila Lisboa, afirmou que a categoria está orgulhosa com a greve de 24h que realizaram no dia 03 "em defesa do transporte público barato e de qualidade e do direito à água".
Por outro lado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chamou a greve do metrô SP do dia 03 de "ilegal e abusiva".