O Sindicato dos Metroviários do Metrô de São Paulo promoveu mais um ato de protesto em oposição aos projetos de privatização e terceirização das linhas de metrô.
A manifestação aconteceu no dia 16 de outubro e serviu como uma resposta às alegadas advertências que os metroviários teriam enfrentado em decorrência da greve realizada em 3 de outubro no sistema de metrô de São Paulo.
O sindicato alega que o Metrô de São Paulo tentou amedrontar os trabalhadores ao coletar imagens do dia da paralisação. Em resposta às advertências aplicadas, a paralisação da operação dos trens foi feita no dia 12 de outubro.
Em um comunicado, o Governo de São Paulo afirmou que as advertências "não tem nada a ver com o objeto de greve recente, em 3/10, não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração".
A manifestação dos metroviários realizada teve como objetivo exercer pressão sobre o Metrô de São Paulo durante a reunião.
Na última quarta-feira (18), houve uma audiência pública em apoio ao Plebiscito sobre as Privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM.
GREVE METRÔ SÃO PAULO
Na assembleia, a categoria aprovou um Estado de Greve em oposição às punições e em defesa da luta contra privatizações e terceirizações.
Caso a empresa persista em aplicar advertências, os metroviários pretendem convocar uma nova assembleia imediatamente. A expectativa é que até o dia 23/10, quando ocorrerá a próxima assembleia, o Metrô tenha retirado as advertências emitidas em 12/10.
No momento, não há previsões da greve nesta quinta-feira (19).
Os sindicatos justificaram a greve no Metrô de São Paulo e na Sabesp, alegando discordância com os planos de privatização e terceirização das respectivas empresas, promovidos pelo governo estadual de Tarcísio de Freitas.
CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO DOS METROVIÁRIOS
- Dia 20/10 - Assembleia estadual professoras e professores, 16h, praça da República
- Dia 23/10 - Assembleia da categoria
- Dia 26/10 - Dia Nacional de Lutas das metroviários e metroviários.