Os metroviários de São Paulo estão mobilizados para interromper os projetos do governo estadual de privatização e terceirização do Metrô de São Paulo, e vêm realizando uma série de ações desde o início do mês, marcado por uma greve de 24h no dia 03 de outubro.
Devido a essa paralisação, a categoria afirma que a direção do Metrô aplicou advertências aos trabalhadores da Linha 2 - Verde, o que gerou uma reação dos metroviários da outras linhas do Metrô.
Como resposta, os sindicalistas aprovaram uma estado de greve e um calendário de mobilização para esta semana.
HOJE TEM GREVE DO METRÔ DE SP?
No calendário de mobilização dos metroviários, está marcado para esta segunda-feira (23) uma assembleia para debater os próximos passos do movimento grevista, mas até o momento não há previsão de greve do metrô para hoje.
A categoria espera que o Metrô retire as advertências aplicadas aos trabalhadores até o momento da reunião, que ocorre às 18h30, na área de lazer do Sindicato dos Metroviários.
HAVERÁ GREVE DO METRÔ SP DIA 26?
Outra data marcada no calendário desta semana é uma mobilização na quinta-feira, 26, dia em que se celebra o Dia Nacional de Lutas das Metroviários e Metroviários.
Ainda não há definição sobre qual ação será realizada, mas há possibilidade de greve do metrô de São Paulo e de outras cidades do país nessa data.
RELEMBRE A GREVE DO METRÔ SP DO DIA 3
A última greve do metrô SP ocorreu no dia 03 de outubro, após decisão dos sindicatos dos ferroviários e dos metroviários de São Paulo.
Além deles, o sindicato dos trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) também aderiu à paralisação.
O motivo da greve do metrô SP e da Sabesp, segundo os sindicatos, foi a discordância com os projetos de privatização e terceirazação das companhias pelo governo estadual de Tarcísio de Freitas.
ADVERTÊNCIAS DEVIDO À GREVE DO METRÔ?
O Metrô de São Paulo entrou com uma ação civil indenizatória, buscando ressarcimento de R$ 7,1 milhões do Sindicato dos Metroviários.
A ação alega que a greve do metrô de SP ocorrida em 3 de outubro resultou em perdas financeiras para a empresa devido ao descumprimento de uma medida judicial que ordenava a manutenção parcial da frota durante a paralisação de 24 horas.
A greve do metrô de SP foi motivada pela oposição aos planos do governo de São Paulo de privatizar empresas estatais, incluindo a Sabesp e as linhas de trens e Metrô.
O juiz Fausto José Martins Seabra, da 3ª Vara da Fazenda Pública da capital, deu ao sindicato um prazo de 30 dias para apresentar as justificativas da categoria para a greve.
Por meio do X, antigo Twitter, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo se pronunciou, nesta quarta-feira (18), informando que ainda não foram notificados oficialmente sobre o tema.
Os sindicalistas afirmam que a ação seria um "ato antissindical, que atenta contra o direito democrático de greve, previsto na Constituição".
Eles também afirmam que a greve do metrô de SP ocorreu porque o governo estadual não concordou com a proposta de liberar as catracas, o que seria uma afirmação de que os metroviários "não têm o direito de lutar".
GUILHERME BOULOS publica SUPOSTO VÍDEO de DESABAMENTO no METRÔ em SÃO PAULO:
Em 12 de outubro, a direção do Metrô aplicou advertências aos trabalhadores nas Linhas 2 - Verde devido ao boicote ao treinamento de fura greve. Isso causou reações nas operações das 4 linhas do Metrô, forçando a empresa a interromper as advertências e marcar uma reunião com o Sindicato. Em uma assembleia, a categoria aprovou um Estado de Greve em protesto contra as punições e em oposição às privatizações e terceirizações. Eles planejam realizar outra assembleia em 23/10 na esperança de que o Metrô tenha retirado as advertências aplicadas em 12/10 até lá.