Na segunda-feira passada, em uma reunião realizada em 16 de outubro, os metroviários aprovaram a entrada em estado de greve no Metrô de São Paulo em resposta às advertências da administração do Metrô e às propostas de privatização apresentadas pelo governo de Tarcísio de Freitas.
Com essa escolha, a categoria indica a possibilidade de uma futura paralisação no Metrô de São Paulo a qualquer momento, expressando seu descontentamento com os planos de privatização do sistema ferroviário.
Amanhã (24/10), em São Paulo, existe uma preocupação entre os usuários sobre a possibilidade de uma greve de metrô.
ASSEMBLEIA
O que se sabe, por ora, é que uma assembleia nesta segunda-feira (23) debateu a eventual greve do metrô em São Paulo na próxima quinta-feira (26 de outubro), data que marca o Dia Nacional do Metroviário.
De acordo com informações do sindicato, a Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários) está coordenando um dia nacional de protesto, envolvendo paralisações, manifestações e a distribuição de panfletos em várias cidades do país.
O propósito desse movimento é mostrar a oposição aos projetos de privatização do Metrô de São Paulo, Recife e Porto Alegre. No entanto, o calendário completo ainda não foi divulgado, e não haverá greve amanhã (24).
GREVE METRÔ SP
A última paralisação do Metrô em São Paulo ocorreu em 3 de outubro e teve um impacto significativo na cidade, resultando em mais de 600 quilômetros de congestionamento.
Em resposta a essa situação, o sistema de rodízio de veículos foi temporariamente suspenso, e tanto o governo estadual quanto o municipal optaram por decretar ponto facultativo.
Durante o período da greve, apenas as creches, escolas municipais e postos de saúde continuaram funcionando, enquanto as escolas estaduais permaneceram fechadas.
Além disso, as linhas do Metrô não operaram ao longo do dia, e algumas linhas da CPTM tiveram operações parciais ou ficaram completamente fechadas.