Ainda na terça-feira (2), o Sindicato dos Motoristas de Ônibus (SindMotoristas) - e demais trabalhadores da categoria - de São Paulo (SP) fecharam um acordo com as empresas locais.
Entenda o que aconteceu:
Uma greve estava prevista para acontecer a partir desta quarta-feira (3).
Após reuniões no Tribunal de Contas do Município (TCM-SP) e no Tribunal Regional o Trabalho (TRT-SP), sem propostas efetivas do setor patronal, resolveu-se em plenária no Sindicato pela deflagração da greve.
No entanto, em reunião de mediação com o vereador e presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, houve a conquista de pontos importantes para os trabalhadores, que decidiram suspender a paralisação.
Entre os principais, está a do retorno dos 30 minutos remunerados na jornada de trabalho. Também decidiu-se pelo reajuste do Vale Refeição para R$ 35,50 e reajuste salarial de 3,60%.
Por outro lado, a categoria afirma que ainda há mais a reivindicar.
"As conversas não param, pois temos outros itens a reivindicar. Prometemos para a categoria que lutaríamos pelo resgate de suas conquistas, e estamos fazendo", cita o presidente do sindicato, Edivaldo Santiago.
Greve cancelada em São Paulo (SP), mas ainda há o que discutir
Conforme anunciou a entidade, uma nova reunião está marcada para o dia 10 de julho, quarta-feira.
O encontro será entre o presidente da Câmara, Milton Leite, representantes do Sindicato e membros do setor patronal para formalizar as propostas aceitas na reunião de terça (2), que suspendeu a greve.
Trabalhadores avançam nas conquistas
As propostas apresentadas atenderam a importantes pleitos da categoria. Os benefícios serão pagos de forma retroativa à data-base da categoria em 1º de maio.
Os trabalhadores solicitaram um reajuste no ticket alimentação para R$ 38 - o valor obtido ficou na casa dos R$ 35,50.
O reajuste salarial desejado era de 3,69%. A categoria patronal ofereceu 3,60%.