Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Sem tirar a responsabilidade de Ronaldinho Gaúcho no caso de falsificação de passaportes no Paraguai, por ser maior de idade e senhor de suas ações, o ex-jogador é o reflexo de boa parte dos atletas de futebol do Brasil. Extremamente dependente ou influenciável por parentes ou empresários. No caso do ex-craque do Grêmio, pela mesma pessoa, o irmão Assis.
O esquema em que Ronaldinho se meteu, talvez por olho grande, com promessa de facilitação de ganhos maiores no país vizinho, permeou boa parte de sua carreira como atleta. Pulando de clubes, saindo da maioria com confusão. Trocando gramado por boates. Sem um comportamento condizente com a profissão. Ou com a beleza que carregava a bola e marcava gols, encantando o mundo e cultivando seguidores até hoje. Inclusive na cadeia em Assunção.
Talvez se tivesse tido uma melhor orientação, Ronaldinho Gaúcho pudesse ter brilhado ainda mais. Pelo talento que tinha. Ou, no mínimo, não estar preso e cheio de problemas na Justiça.
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