Dom Helder, futebol e os exemplos em tempos de coronavírus

Com forte poder de influência, jogadores de futebol podem dar exemplos: com doações ou mesmo informando
Carlyle Paes Barreto
Publicado em 06/04/2020 às 10:38
A última partida do atacante com a seleção aconteceu há três meses Foto: Foto: CBF/Divulgação


Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Há anos, quando questionado sobre dar ou não esmola, o eterno arcebispo de Olinda e Recife, Dom Helder Câmara, ensinou: “tanto faz, meu filho. O importante é tratar bem seu irmão.”

A mensagem que o Dom da Paz queria passar é sobre o respeito ao próximo. Não virar a cara ou fechar o vidro do carro quando não tiver dinheiro ou não quiser ajudar. Mesmo sob o medo da violência urbana, o sorriso compensa a falta do auxílio.

E isso vale para o atual momento. Desportistas estão doando milhões de reais pelo mundo. Mas quem não tem tanto, também pode ajudar. Com menos dinheiro, alimentos, material de limpeza e, principalmente, com outros exemplos de solidariedade, informando. Usando seu potencial midiático, sua imagem, para ajudar o próximo.

Como pregava Dom Helder Câmara lá atrás. Conceitos que ainda cabem à humanidade. E cada vez mais atual.

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