Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Sabe aquele jogador que faz beicinho para dar entrevista, que vira rosto para microfones? Aquele que desdenha das orientações do marketing, odeia abraçar projetos sociais dos clubes, ignora até apelos de assessores de imprensa. É o mesmo que cobra pagamento integral do direito de imagem. Eles, assim como todos os outros, vão precisar rever conceitos após a pandemia de coronavírus. Atuando como parceiros de quem os banca. Ajudando eles e a si mesmo.
Com a volta do futebol (sim, vai voltar), os clubes terão que se desdobrar para compensar o tempo sem exposição de seus patrocinadores. Não apenas com chamadas em redes sociais ou em banners em entrevistas. Terão que usar seus embaixadores. Seus atletas.
E eles terão que dar suas contrapartidas. Assim como o Sport está fazendo com Patric. Porque seguem recebendo salários mesmo
sem jogar, sem treinar. E com os empregadores em grave crise.
Os clubes, claro, terão que ser criativos para aproveitar o potencial. Aos poucos, mostrando aos atletas que a parceria deveria ser permanente. E não apenas pelo momento.
Com exceção, claro, de quem não paga com regularidade. Quem atrasa ou dá calote. E quem descontou parte dos direitos de imagem sabe que a mão é de ida e volta.
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