Foi assim que lideranças no Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal receberam o discurso de ontem, feito pelo presidente da República Jair Bolsonaro.
- Foro privilegiado como manto protetor não é novidade do Governo Bolsonaro
- Um dos mais prejudicados pela pandemia, setor cultural aguarda assinatura de Bolsonaro para receber socorro
- Elogios a políticos e ações prometidas pelo novo ministro vão na contramão do que o Governo Bolsonaro tem feito
- No Governo Bolsonaro, além da saúde, agora a educação também carece de gestão
- Tudo o que Bolsonaro não precisa agora é levar para o Planalto uma crise que é do filho
- Para que prorrogação do auxílio emergencial seja efetivada, Poder Executivo deve levar proposta ao Congresso
- Com 35 milhões de brasileiros sem água tratada, políticos votam contra universalização dos recursos hídricos
É pagar pra ver!
Depois de passar mais de 500 dias azucrinando os ouvidos de congressistas, após insinuar que poderia vir a descumprir decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo tendo participado e até incentivado apoiadores a promoverem atos pedindo o fechamento do Congresso e do STF, o presidente Bolsonaro agora é outro.
Como se diz na linguagem popular: o presidente virou a chave! O primeiro sinal foi quando ele anunciou o nome de Carlos Alberto Decotelli para chefiar a Educação. O novo ministro é educador, é educado, entende do riscado e não é patrocinado pela ala ideologicamente atrasada do governo.
Ontem, teve um discurso de Bolsonaro que deu uma animada boa nos políticos e juristas. O presidente usou mais de uma vez a palavra entendimento e defendeu a “harmonia” entre os chefes dos poderes. "Eu costumo dizer sempre quando estou com o (Dias) Toffoli (presidente do STF) e também com Davi Alcolumbre e o Rodrigo Maia, presidentes do Senado e da Câmara [respectivamente], que nós somos pessoas privilegiadas. O nosso entendimento, sim, em um primeiro momento, é o que pode sinalizar que teremos dias melhores para o nosso país".
Depois da solenidade, eu conversei com um ministro do STF que não foi ao encontro com o presidente e a resposta, em tom irônico, foi: “estou pagando pra ver”. É esperar!
Pense nisso!
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