Considerado a Bíblia dos estrategistas, o livro “A Arte da Guerra” de Sun Tzu (544 a.C. - 496 a.C. ) prega que “O comandante fraco não tem pulso, suas instruções não são claras, oficiais e soldados não têm rotina, a formação das tropas é em ziguezague, sempre ocorre o caos”.
É o que temos visto no governo do presidente Jair Bolsonaro. Falta comando, falta pulso, e os comandados quase sempre são uma tropa à parte. É preciso cuidar. Como alerta o escritor chinês: “sem vanguarda as tropas fracassam”.
Eu não preciso - como se diz na linguagem popular: “chover no molhado” - citar, por exemplo, desencontradas ações no Ministério da Saúde no enfrentamento da pandemia do coronavírus, que já infectou quase 1 milhão de pessoas, tirando a vida de mais de 47 mil brasileiros.
É importante chamar a atenção do nosso leitor para o fato de que além da Saúde, a Educação também carece de gestão. Padece da falta de gestor. As patéticas cenas do então ministro Abraham Weintraub falando mal do educador pernambucano Paulo Freire (1921-1997), os erros nas provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os incalculáveis deslizes gramaticais, tudo isso mostrou que a educação brasileira está no mínimo estagnada na gestão do atual governo.
Quem sabe teremos uma virada de rumo e o próximo ministro seja menos ideológico e mais pedagógico. Se ao menos for bem educado já será possível comemorar algum avanço.
Pense nisso!