Quem teve acesso às redes sociais no último domingo, teve contanto com uma convocação do candidato Ciro Gomes (PDT), anunciando para esta segunda-feira (26), o lançamento de um Manifesto à Nação. Na fotografia, um Ciro produzido tendo a bandeira do Brasil estilizada, ao fundo, vestindo em um terno muito bem cortado.
Especulou-se de tudo. Que desistiria para apoiar a candidata do presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-presidente Lula (PT), ou até mesmo sair da disputa e manter-se neutro. Mas que nada!
- Garantir o piso da enfermagem é obrigação, assim como sentir o impacto para o setor público e privado
- Na ONU, Bolsonaro foi mais candidato à reeleição do que presidente da República
- Executivo não se interessa em resolver o piso da enfermagem porque quer jogar a responsabilidade para o STF
- Já pensou se ministros do STF resolverem se debruçar nos direitos e garantias do cidadão?
Pontualmente, com dez minutos de atraso, Ciro Gomes leu um documento dizendo ser “vítima de uma gigantesca e virulenta campanha, nacional e internacional”.
Segundo Ciro Gomes, com o objetivo da retirada da disputa. "Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância. E meu nome continua posto, como firme e legítima opção, para livrar nosso país de um presente covarde e de um futuro amedrontador”. disse.
Ora, de todos os papeis que desempenha, aquele que efetivamente não cai bem em Ciro Gomes é o de vítima. Não adianta. Ciro não nasceu para mostrar a frouxidão que carrega sobre os ombros nos último dias.
O candidato do PDT está corretíssimo quando adverte que a eleição é para ser disputada em dois turnos e não passa de oportunismo as investidas do PT pelo voto útil com o fim de liquidar a fatura no primeiro turno para não dar a Bolsonaro a possibilidade de articulação.
Mas achar que nessa altura do campeonato, ainda há espaço para um crescimento vertiginoso de 500% é tentar ludibriar o eleitor enquanto encontra justificativas para o desempenho pífio.
Pense nisso!