A pergunta mais ouvida nos últimos dias, na política brasileira, não é nem quando o presidente eleito, Lula da Silva (PT), vai anunciar sua equipe de governo nem se o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) vai reconhecer a vitória do adversário.
Nada disso interessa mais do que saber por que em meio à tecnologia que permite, em minutos, encaminhar com segurança milhares de arquivos pela internet, por que alguém se deslocaria de Brasília a Doha, no Catar, voar mais de 12 mil quilômetros, quase 20 horas de voo, para levar um pendrive? É sério isso?
Após ser flagrado por um repórter fotográfico, assistindo ao jogo do Brasil e Suíça, no estádio 974, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gravou um vídeo dizendo que tinha ido se encontrar com o emir Tamim bin Hamad al-Thani, com denúncias sobre a “situação do Brasil”. "Nesses pendrives aqui têm vídeos em inglês explicando a situação do Brasil.
Eu espero que vocês não creiam que aqui só se fala em Copa do Mundo. Só para lembrar para vocês que a Fifa tem mais membros que as próprias Nações Unidas. A imprensa inteira está aqui", disse.
Um internauta iniciado no mundo da internet sabe que no Google-Drive, por exemplo, você pode armazenar e disponibilizar qualquer quantidade de arquivos.
A desculpa poderia ser mais inteligente, sabe por que deputado, porque pode irritar os aliados do seu pai, que estão acampados, passando frio, tomando chuva, nos protestos na porta dos quartéis.
Pense nisso!