Escola de Sargentos do Exército volta à pauta da bancada de Pernambuco no Congresso Nacional e o ministro da Defesa

Leia a coluna Política em Brasília
Romoaldo de Souza
Publicado em 19/06/2023 às 21:57
Foto: José Múcio, ministro do TCU. Foto: José Cruz/Agência Brasil


Os 25 deputados federais e os três senadores de Pernambuco foram convidados pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para “uma nova rodada de análise do projeto” de implantação em Pernambuco, da Escola de Formação de Sargentos das Armas (ESA). O governo do estado também foi convidado, mas até o início da noite desta segunda-feira (19) era dada como certa somente a presente do secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Calvalcanti.

“A gente quer posicionar a bancada, saber o que está na cabeça do ministro [José Múcio]. Vamos lembrar todas as tratativas feitas até agora, desde o primeiro entendimento, ainda no governo Bolsonaro, como o ministro Tarcisio de Freitas [Infraestrutura], e ouvir da Defesa e do Exército o que o governo federal está pensando, para que a bancada trace os próximos encaminhamentos”, disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos), líder da bancada.

O projeto da ESA está orçado em R$ 1,8 bilhão e a construção militar abrange municípios de Abreu e Lima, Paudalho, São Lourenço da Mata, Igarassu, Araçoiaba e Camaragibe na Região Metropolitana do Recife. A expectativa é de que após ficar pronta a escola terá um efetivo de 6,2 mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários. Cálculos preliminares indicam que mais de R$ 200 milhões em salários, serão pagos mensalmente.

O Exército Brasileiro espera do governo de Pernambuco uma contrapartida em torno de R$ 110 milhões.

PRESIDENTE DO STM DIZ QUE INDÍCIOS DE GOLPE FORAM FORTES
O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Francisco Joseli Parente Camelo, considerou que “são fortes” os indícios de “tentativa de golpe”, contra o governo Lula, nas manifestações de 8 de janeiro quando ocorreu um quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, onde estão o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), o mais atacado de todos.

“O presidente Lula hoje de manhã falou, realmente, os indícios de golpe houve, foram fortes, mas temos que dar oportunidade para todas as pessoas se defenderem", disse o tenente-brigadeiro do ar, em entrevista à Globonews.

Questionado que punição o STM poderá aplicar no tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de governos de Jair Bolsonaro (PL), o ministro disse que é preciso ter calma. Até porque, segundo ele, “temos um longo caminho e a gente não deve colocar o carro na frente dos bois, estaríamos ferindo o princípio de presunção de inocência", disse. Caso venha a ser denunciado, Mauro Cid será julgado pelo STM, por supostos crimes contra o Estado.

IGREJA CATÓLICA QUER CONSTRUIR PONTES COM O GOVERNO LULA
A cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o núncio apostólico no Brasil (embaixador do Vaticano), dom Giambattista Diquattro, estiverem com o presidente Lula, nesta segunda-feira, de acordo com o presidente da entidade, dom Jaime Spengler “Certamente, através do diálogo franco, transparente, [é] que nós podemos construir pontes. E a construção de pontes permite o avanço”, afirmou. Segundo o religioso, a ideia é “superar muros, construir pontes, promover o diálogo, a fim de que possamos levar a termo aquilo que é a missão que recebemos”, afirmou. Dom Paulo Jackson, futuro arcebispo de Olinda e Recife também este no encontro com o presidente da República.

Lula disse aos religiosos que em sua visita nesta quarta-feira (21) ao papa Francisco, vai convidar o chefe da Igreja Católica para conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA), que ocorre sempre no segundo domingo de outubro.

Na última sexta-feira, na capital paraense, Lula antecipou que quer convidar o papa Francisco “para ele voltar ao Brasil, mas o que eu queria é convidá-lo para vir na festa do Círio aqui. Seria extraordinário que ele pudesse participar aqui no estado do Pará do Círio de Nazaré”, afirmou.

O presidente viajou nesta segunda-feira ao Vaticano, à Itália e à França.

TAGS
exército brasileiro Congresso Nacional
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory