PRIMEIRO LULA
O presidente Lula da Silva (PT) pegou o telefone na madrugada de segunda-feira (23) e mandou uma mensagem cumprimentando Sérgio Massa (Frente de Renovação) por ter saído na frente, na disputa contra Javier Milei (A Liberdade Avança).
“Em meio a milhares de mensagens, resgatei a do presidente Lula que dizia: ‘Imenso, meu amigo!’” afirmou Massa.
DEPOIS, FERNANDO HADDAD
Na porta do Ministério da Fazenda, Fernando Haddad não se continha de alegria: “A gente tem que pensar o todo da região para ver a forma mais adequada de fazer essa região [latinoamericana] voltar a se desenvolver”, afirmou.
Em um dos seus discursos entoados pelo barulho da motosserra, Javier Milei deu a entender que se eleito não vai mover uma palha pelo fortalecimento do Mercosul
UM PUXÃO DE ORELHAS
Aliados do governo Lula fizeram chegar ao Planalto reclamações de suas bases, alertando que muitos eleitores têm penado na fila de concessão de benefícios do INSS.
“A nossa expectativa é de que até dezembro o tempo de espera para quem precisa recorrer a uma perícia médica seja de, no máximo, 45 dias”, prometeu o ministro Carlos Lupi, da Previdência Social.
TRISE MEMÓRIA
O Planalto de hoje quer evitar o que o Planalto de 2006 não conteve, longas filas de recadastramento.
O então ministro da Previdência Ricardo Berzoini (PT) ficou marcado por ter exigido que idosos com idade avançada se recadastrassem no INSS. Longas filas se formaram. O assunto chegou ao Congresso quando o ex-senador José Jorge (PFL-PE), líder da oposição, criou o "Troféu Berzoini de Crueldade.” Lupi corre contra o tempo.
MUI AMIGA!
Convidada pela Direção Nacional Argentina e a Câmara Nacional Eleitoral, a ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE, esteve em Buenos Aires acompanhando o primeiro turno das eleições presidenciais e já aceitou o convite para se fazer presente em 19 de novembro, quando ocorre o segundo turno com a disputa entre o governista Sérgio Massa e Javier Milei de oposição.
O OPORTUNISMO DO CONGRESSO
Sempre que ocorre uma tragédia em uma escola brasileira, como esse ataque em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira (23), e os congressistas se mobilizam para retirar das gavetas, milhares de folhas de papel com propostas algumas até importantes, mas que logo, logo, vão perder a visibilidade.
Agora, que o Brasil ficou sabendo que um estudante matou uma colega e deixou outros três feridos, líderes de todos os partidos prometem “desengavetar” o projeto de lei criando o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência nas Escolas. Tomara!
STF ALIAVIADO
Ministros como Luís Roberto Barros, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), respiram aliviados com o retorno ao Brasil do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), depois de duas semanas na Ásia.
É que no Senado, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ainda se ressente de não ter sido indicado para o STF, e decidiu “chutar o pau da barraca” colocando em votação medidas que interferem na estrutura do Judiciário. Uma delas, institui mandato de oito anos para ministros de tribunais superiores. Lira é contra.
INVASÃO ZERO
Derrotados na CPI do MST que acabou sem relatório, deputados militantes do agronegócio lançam nesta terça-feira (24) a Frente Parlamentar Contra Invasão de Terra, prometendo ser “implacáveis no combate ao terrorismo” de organização camponesas.
O grupo aproveita para lançar o livro “Da Terra ao Pó - A CPI que Revelou o Terrorismo do MST”, contendo parte do relatório que a CPI não conseguiu aprovar por falta de apoio da base governista.
AS ÚLTIMAS
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou projeto que obriga as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizarem uma sala de atendimento a mulheres que tenham sofrido violência.
“Essas salas não são apenas um espaço físico, mas um símbolo de solidariedade e apoio a todas as mulheres que ousam dar o primeiro passo em direção à sua libertação”, disse à coluna, a deputada Iza Arruda (MDB-PE), autora da iniciativa que vai às comissões de Saúde e de Constituição e Justiça.
PENSE NISSO!
Você pode imaginar um gestor público “tirar um cochilo” enquanto um grupo de manifestantes zanzava pelas suas da capital que esse gestor comanda?
Pois Ibaneis Rocha (MDB), ainda que afastado por uma dessas questionáveis decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF, “puxou uma palha”, como se diz no interior de Pernambuco. Tirou uma “soneca”. O governador do Distrito Federal disse que “pelo que se sabia, tudo estava de forma ordeira e pacífica”.
É esse o governador, eleito pelo povo, que jurou a Lei Orgânica do Distrito Federal de cuidar do patrimônio dos brasiliense.
Imagine se não tivesse feito o juramento.
Pense nisso!