CARNAVAL FORA DE ÉPOCA
Nem quando se esforça, o governo do PT bate a meta. Três assessores da Secretaria-Geral da Presidência da República viajaram a Aracaju (SE), com despesas pagas pelo contribuinte, para acompanhar o chefe, ministro Márcio Macêdo, no Pré-Caju, uma prévia do Carnaval sergipano. O total das despesas, espetada no bolso de quem paga tributos foi de R$ 18.559,27 entre passagens aéreas e diárias.
O ministro, acredite, “não sabia” que as despesas “foram gastos [de] recursos públicos sem ter agenda institucional”. Mas admite que houve erro e que “o fato concreto do erro é que teve passagens que foram emitidas para funcionários irem a uma atividade que não teve agenda institucional. Isso não pode acontecer”, afirmou.
O imbróglio acabou por levar a secretária-executiva da pasta, Maria Fernanda Coelho, a se demitir do cargo, por não concordar com a autorização das despesas. O ministro nega e diz que a ex-presidente da Caixa Econômica, a pernambucana Maria Fernanda se demitiu “por motivos pessoais”.
MAIS MULHERES
Faz todo sentido a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, aparecer na foto oficial segurando as mãos do marido, o presidente Lula da Silva (PT), do atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), e do futuro Ricardo Lewandowski.
Ao admitir que entrega o ministério a Lewandowski de “porteira fechada”, Lula disse que não vai escalar o time do futuro ministro.
“Quero que as pessoas montem o time que vão jogar. Se eu fosse técnico de futebol, não permitiria que o presidente do meu time, por mais importante que fosse, fosse escalar o meu time. O meu time sou eu que escalo”, afirmou o presidente.
Mas Lula deu uma levantada no tema, dizendo que a primeira-dama tem expectativa de que Lewandowski vai convidar “muitas mulheres” para a equipe de vai montar até 1º de fevereiro, dia a posse. “Certamente”. Mais lacônico impossível.
HUMAN RIGHTS WATCH DIZ QUE LULA FALHA
Organização internacional de defesa dos direitos humanos diz que o governo do PT, embora tenha avançado no combate ao desmatamento na Amazônia, encerrou “seu primeiro ano apresentando inconsistências em matéria de direitos humanos”.
De acordo com César Muñoz, diretor da Human Rights Watch no Brasil, “Lula reverteu algumas políticas anti-direitos de seu antecessor, mas desafios significativos permanecem, inclusive o uso excessivo da força pela polícia, que afeta desproporcionalmente a população negra, e uma política externa que não promove os direitos humanos de maneira consistente.”
PENSE NISSO!
O sonho de Lula 3.0 [numa representação de que o presidente está no seu terceiro mandato] sempre foi ter um pé no Judiciário. Agora tem.
“Sempre sonhei que tivéssemos na Supremo Corte, um ministro com a cabeça política, que tenha vivenciado a política”, disse Lula, afagando o ego de Flávio Dino, senador licenciado (PSB-MA) e que vai renunciar ao mandado para ocupar uma cadeira no STF.
Demonstração mais do que clara que Flávio Dino, entre outras missões, terá o papel de ser o “amortecedor” da queda de braço do Judiciário com o Legislativo.
E pensar que a Supremo Corte, como diz Lula, foi criada para ser um tribunal destinado a “Garantir a supremacia da Constituição, com respeito à segurança jurídica, aos direitos fundamentais e à integridade do Estado Democrático de Direito."
Pense nisso!