Pernambucano lança game para celular "BubbleChickenFarm" em dezembro

Você já pensou em desenvolver seu próprio jogo? Isso aconteceu com Marlisson Douglas, de 25 anos, que praticamente sozinho e de forma totalmente independente criou o game para celular, BubbleChicken Farm. Ele vai ser lançado em 15 de dezembro deste ano nas plataformas Play Storee Apple Story para iOS e Android.

O jogo mobile conta a história de uma aldeia de piratas que sofreu uma maldição onde todos os moradores ficaram agressivos e rudes. Um dos piratas felizmente não é atingido e passa a navegar na esperança de solucionar o problema. Durante a viagem, o protagonista tem o navio naufragado e precisa fazer algumas missões em um mundo aberto bem divertido.

“É possível fazer várias atividades: como pesca, caça e jardinagem. Assim, o jogador vai estar livre para usar a criatividade. A ideia central é ser um entretenimento leve, que faça as pessoas se divertirem e refletirem sobre valores morais que ás vezes passam despercebidos no dia a dia”, revela Marlisson.

O pernambucano do bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes disse que o personagem principal vai ter a aparência customizada pelo jogador que também pode escolher o nome. BubbleChickenFarmvai custar R$ 9,90 e tem faixa etária livre, com foco no público infanto-juvenil. A produção conta com o apoio de Ronald Teixeira como game developer, Anny Marques no roteiro e Ana Luiza Mansur no marketing. O projeto aposta ainda em uma narração genuinamente pernambucana. O que fortalece ainda mais a cena local quando o assunto é desenvolvimento de jogos.

“A narração gerou uma repercussão positiva para o público, sendo o primeiro jogo de mundo aberto disponível para celular dublado em português. Por conta da alta qualidade do trabalho, tenho planos de colocar todas as missões no game narradas em atualizações futuras”, confessa o desenvolvedor Pernambucano que recentemente se uniu aos companheiros e fundou a Bit Game Studios.

Amante dos jogos eletrônicos desde de criança quando passava horas com o joystick do Super Nintendo nas mãos, Marlisson Douglas decidiu em 2010, ainda no ensino médio, se tornar um desenvolvedor.

“Me juntei com um grande amigo chamado Ronald Teixeira, que hoje também é desenvolvedor e começamos a explorar esse mundo de criação de jogos. Lembro que na época conheci uma engine chamada RPG MAKER e essa foi a minha primeira experiência com um software. Era perfeito na época para iniciar. Tempo depois decidi me aprofundar em engine profissionais, como Unity e Unreal, além de estudar linguagem de programação. Em 2016 era hobby e no início de 2020 virou profissão”, conta Marlisson.

Pensando em fazer o BubbleChickenFarm funcionar em celulares não tão potentes, Marlisson desenvolveu um código especial. Isso possibilita que o jogo tenha mais fluidez e dinâmica.

“Vi que muitos usuários não possuem celulares com um alto poder de processamento, como os que são considerados top de linha no mercado atual. Como o jogo é de mundo aberto e poderia ser afetado drasticamente desenvolvi um script que detectasse o poder de processamento do jogador e fizesse a adaptação automática necessária para manter tudo certinho”, garante o pernambucano.

Antes do BubbleAttack, outros dois jogos foram desenvolvidos por Marlisson, também exclusivos para celular. O primeiro BubbleChicken, é um jogo casual e simples, lançado em março deste ano. O game teve mais de 30 mil downloads só no primeiro mês.

O segundo BubbleAttack foi lançado em agosto deste ano. O game é um multiplayer de tiro totalmente online, ambientado no universo do primeiro jogo BubbleChicken. É possível jogar partidas de seis contra seis e criar salas personalizadas. BubbleAttack está na versão beta com previsão de lançar a versão final no primeiro semestre de 2022.

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