Polícia acredita que líder de quadrilha que assaltou Brinks está preso

Publicado em 22/02/2017 às 13:24
Foto: Polícia já tem linha de investigação sobre o assalto à Brinks. Foto: Bobby Fabisak /JC Imagem


Polícia já tem linha de investigação sobre o assalto à Brinks. Foto: Bobby Fabisak /JC Imagem Um dia após o assalto cinematográfico à empresa de transporte de valores Brinks, a Polícia Civil avança nas investigações para fechar o quebra-cabeça e identificar os suspeitos. A principal linha até agora é que o líder da quadrilha, que é especializada em roubo de carros-fortes e bancos, seja Paulo Donizeti Siqueira de Souza, de 52 anos, considerado um dos maiores ladrões do País. Ele foi preso pela polícia no último dia 7. De acordo com as investigações preliminares, o suspeito, que responde a processos em vários estados, teria vindo morar no Recife com o objetivo de articular e praticar um roubo de grande porte. Paulo Donizeti teria sido responsável por liderar várias investidas a bancos, inclusive as registradas em Porto de Galinhas, em janeiro. Mas, para os investigadores, há indícios de que o grande alvo era mesmo a empresa Brinks, cujo planejamento do crime havia sido iniciado no ano passado. E muito dinheiro havia sido investido para isso. Buscas por suspeitos Os integrantes da quadrilha seriam de São Paulo, todos ligados ao líder, segundo investigadores ouvidos em reserva pelo blog. Há suspeitas ainda de que alguns deles teriam se infiltrado e estavam prestando serviços à empresa - fato ainda não confirmado, já que esses supostos funcionários  ainda não foram encontrados pela polícia para prestar depoimento. Depoimentos Na manhã desta quarta-feira (22), outros funcionários da empresa prestaram depoimento no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri). O caso Cerca de 20 a 30 pessoas podem ter participado da ação, cuja quantia em dinheiro roubada ainda não foi revelada. Em coletiva, ontem, o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Kehrle, destacou que a quadrilha é interestadual e que já tem algumas pistas sobre os integrantes. No entanto, nenhum outro detalhe foi repassado. Sabe-se, porém, que o grupo há cerca de 15 dias havia alugado um galpão em Jardim São Paulo. Veja aqui imagens dos materiais encontrados no imóvel. Leia Mais Chefe da Polícia Civil e comandante da PM são exonerados  
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