Após assalto à Brinks, líder de quadrilha continuou trabalhando como guarda de trânsito

Publicado em 04/08/2017 às 7:41
Foto: Assalto à Brinks ocorreu em fevereiro de 2017, no Recife. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Assalto à Brinks ocorreu em fevereiro deste ano, no Recife. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem As investigações sobre os suspeitos de integrar a quadrilha especializada em roubo a bancos e que explodiu a sede da empresa de valores Brinks, no Recife, ganha novos elementos. A Prefeitura de Olinda revelou que Willames Aguiar Silva, de 24 anos, suspeito de liderar o grupo criminoso, exerceu a atividade de guarda de trânsito do município até o início de abril deste ano - ou seja, continuou trabalhando normalmente por quase dois meses após o assalto cinematográfico. Já no início de abril, o suspeito apresentou uma licença médica de 120 dias - que iria expirar até o final da primeira quinzena deste mês de agosto. No entanto, Willames não deve voltar às atividades já que foi preso durante operação policial na última terça-feira. O Ronda JC revelou nessa quinta-feira (3) que Willames Aguiar é guarda de trânsito de Olinda desde 2011. Ele foi aprovado em concurso público, naquele ano, com uma das notas mais altas. Com 18 anos de idade, ele ficou na 13ª posição e com apenas dois décimos distante do primeiro lugar. Em nota oficial, a Prefeitura de Olinda afirmou que o fato é "isolado" e que "irá colaborar com os órgãos estaduais de Segurança para que o caso seja totalmente esclarecido e as medidas legais possam ser tomadas pela Justiça". Na nota, a prefeitura ainda informa que "o referido agente não vem desempenhando suas funções, uma vez que se encontra afastado das atividades por motivos de licença médica pelo prazo de 120 dias. A licença deve se expirar no fim da primeira quinzena desse mês de agosto". LEIA TAMBÉM ‘A gente prende muita gente, que é solta com pouco tempo’, critica Paulo Câmara Associação de peritos denuncia que cenário de assalto à empresa Brinks foi alterado PM relata falha em fuzil para combater quadrilha em assalto à Brinks Polícia Civil negocia delações premiadas com acusados de roubo e explosão de bancos  
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