Edvan Luiz da Silva, acusado de assassinar uma fisioterapeuta, está no Presídio de Igarassu. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Por unanimidade, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou recurso da defesa do
comerciante Edvan Luiz da Silva, 32 anos, acusado de estupro e homicídio quadruplamente qualificado da fisioterapeuta Tássia Mirella de Sena, 28. Os três desembargadores não aceitaram os argumentos e decidiram que o acusado deve mesmo ir a júri popular. Eles também decidiram manter a prisão preventiva do acusado. O resultado foi confirmado na manhã desta terça-feira (19).
No final de setembro deste ano, após o encerramento das audiências de instrução e julgamento, a Justiça já havia decidido - em primeira instância - que Edvan iria a júri popular. A defesa, no entanto, recorreu em segunda instância. Agora, com a decisão mantida, os advogados ainda podem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
O comerciante está preso desde 5 de abril, mesmo dia em que o crime foi registrado no apartamento de Tássia Mirella, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Na época, o acusado (que era vizinho da vítima) negou, mas
provas colhidas pela polícia e laudos de perícias comprovaram os crimes.
Entre as provas, apontadas em um laudo confeccionado por um médico legista do Instituto de Medicina Legal (IML), foram identificadas lesões espalhadas pelo corpo de Edvan Luiz da Silva. As marcas demonstram que houve luta corporal entre vítima e assassino. A fisioterapeuta tentou se defender, resistiu até o fim, para não ser abusada sexualmente.
A data do júri popular do comerciante só será definida após o fim do prazo de todos os recursos. Atualmente ele cumpre prisão preventiva no Presídio de Igarassu.
Fisioterapeuta foi assassinada em flat no bairro de Boa Viagem. Para a polícia, crime foi premeditado. Foto: TV Jornal/Reprodução
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