Polícia investiga se Remís Costa foi dopada antes de ser morta pelo namorado

Publicado em 26/12/2017 às 11:45
Foto: Namorado de Rémis Costa teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Foto: Polícia Civil/Divulgação


Namorado de Rémis Costa teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Foto: Polícia Civil/Divulgação A Polícia Civil de Pernambuco ainda não está satisfeita com a versão de Paulo César de Oliveira Silva, de 25 anos, sobre o assassinato da namorada, a estudante de pedagogia Remís Carla Costa, 24. Em depoimento, ele afirmou que praticou o crime sozinho após uma discussão por causa de um celular. Mas a polícia não entende como ele matou a jovem e não apresentou lesões que apontassem para uma luta corporal entre o casal. Uma das suspeitas é de que a estudante pode ter sido dopada antes de ser morta - o que pode caracterizar como um crime premeditado. Essa hipótese será comprovada por meio de exames solicitados à Polícia Científica de Pernambuco. O laudo vai determinar se a vítima ingeriu algum tipo de substância que pode ter feito ela perder os sentidos. O resultado deve ser expedido nos próximos dias pelo Instituto de Medicina Legal (IML). Outra hipótese sob análise da polícia é de que o dono da casa onde o corpo de Remís foi encontrado pode ter ajudado no crime. Isso porque o rapaz é amigo de Paulo César e esteve na residência no dia da morte da estudante. Ele prestou depoimento na condição de testemunha no último domingo. Negou também qualquer participação no caso. O assassino confesso de Remís também reforçou que agiu sozinho e que nada foi premeditado. Caso Remís: polícia deve fazer a reconstituição do crime Assassino confesso de Remís Costa ‘está frio e calado’ em cela isolada no Cotel   Remís Costa foi morta pelo namorado após uma discussão. Ele confessou o crime. Foto: Internet/Reprodução Paulo César, que foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver, também será indiciado por feminicídio. A perícia apontou que a vítima foi esganada. Outros exames estão sob análise e os resultados também devem ser entregues aos investigadores nos próximos dias. Por medida de segurança Paulo César está uma cela isolada do Cotel. Segundo relatos de agentes penitenciários, ele apresentou comportamento frio e falou muito pouco nas primeiras 24 horas. Paulo César teve a prisão decretada pela Justiça durante audiência de custódia. O juiz plantonista, Abérides Nicéas, arbitrou fiança de R$ 30 mil. Como ele não tinha o dinheiro, foi encaminhado ao Cotel. LEIA TAMBÉM Justiça acata denúncia contra PMs acusados de matar empresário em Boa Viagem Caso Betinho: ‘Esperamos que a Justiça absolva meu filho’, afirma pai de acusado No Grande Recife, apenas uma Delegacia da Mulher é 24 horas. Mas cadê o delegado?    
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